Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mateus 25:35-40
Há algum tempo atrás, no centro da cidade, observei um rapaz sentado na calçada, junto à sarjeta. Estava bem vestido, mas aparentava ter distúrbios mentais. Perguntei se poderia sentar-me ao seu lado e ele me autorizou. Sentei e perguntei-lhe o seu nome. Ele respondeu-me: Meu nome é Napoleão Bonaparte, sou capitão da PM, Maçom e formado em direito pela Harvard. Notei que os seus olhos estavam cheios de lágrimas e ele continuou dizendo que nem a família dele acreditava nele. Eu disse que acreditava sim e pedi para que me falasse mais sobre ele. Ele me falou de Napoleão, onde nasceu, com quem foi casado, as batalhas e até sobre a sua derrota fatal, mas que agora estava esperando o governador assinar a sua promoção a Major e na Maçonaria em pouco tempo seria Grau 33. Estava precisando de R$ 5,00 para inteirar a passagem para que fosse a OAB receber a sua carteirinha da ordem. Dei-lhe o dinheiro. Ele levantou-se, me deu a mão para que eu me levantasse e me deu um longo e bem apertado abraço e disse: obrigado por acreditar em mim.
Resumo da história: Cada um é o que acha ser e a minha obrigação é acreditar e amar.
