Não me sinto à vontade para receber homenagens pelo dia do pastor. Até porque, ser um bom pastor não deveria ser uma qualidade e sim uma exigência e o nosso único modelo e parâmetro é Jesus, O Bom Pastor.
Existem vários desafios na vida pastoral e o maior deles é levar a congregação ao pleno conhecimento do grande amor de Deus, da graça salvadora de Nosso Senhor Jesus Cristo e do empenho incondicional do Espírito Santo em convencer o homem do seu pecado.
Uma vez que isto seja conhecido, as escolhas vão determinando o crescimento, florescimento e frutificação de cada indivíduo ou determinando também o seu encolhimento, retração e morte.
O pastor faz parte deste processo. Ele não está isento do fruto das suas escolhas. Ele precisa, além de pastorear, ser pastoreado ou se auto pastorear, o que aumenta em muito a sua responsabilidade.
Uma das coisas mais perversas, que tiram o foco da caminhada em santidade, da busca pela santificação e do reconhecimento da necessidade de ser pastoreado, é a vaidade e, infelizmente, a maioria das vaidades começam a partir de elogios e gratidões.
Se toda honra e toda a glória devem ser dadas a Deus e somente a Deus, então, nada mais justo que honrarmos ao Senhor e darmos glórias a Ele pela vida do nosso pastor, pela vida da nossa igreja.
