Edson  e  Lenir – Igreja Batista Bíblica de de Flores – Uma Igreja de Poder !!! – MANAUS – AM
II Cor. 5.14: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram”.
INTRODUÇÃO – Pesquisando no Site Adoração Irresistível, um texto maravilhoso de Tiago J. Santos Filho, resolvi compartilhar este estudo muito bem fundamentado, que se encaixa perfeitamente na série de sermões que estamos desenvolvendo, chamada de Andando em Amor.
Vejamos:
Muito se tem usado, nos louvores clássicos ou contemporâneos, o termo “constrangimento”. Queremos, através deste texto, buscar uma melhor compreensão sobre o tema, para que não tenhamos mais dúvidas quanto ao uso bíblico e legítimo do termo “constranger” nas mensagens musicais.
Muitas coisas podem ser constrangedoras. O significado desta palavra pode ter muitos sentidos. Atualmente, quando ouvimos a palavra “constrangimento”, logo vem à nossa mente a ideia de embaraço, vergonha.
Mas gostaria de chamar a atenção a um outro significado desta palavra. Um significado que podemos encontrar em um estudo etimológico dela. O dicionário Antônio Houiss, aponta que, originalmente, esta palavra deriva-se do latim “constrígo”, que, mais tarde, recebeu o sufixo “ingere”, formando assim a palavra “constringir”, que significa “fazer pressão”, “comprimir”, esta, mais tarde, formou uma palavra de significação divergente, “constranger”, que quer dizer: “forçar”, “obrigar”, “impelir”.
PRIMEIRA PARTE: O amor de Cristo nos constrange – Vejamos a força desta declaração vinda do autor da frase, que foi o Apóstolo Paulo. Assumidamente perseguidor dos cristãos, por zelo com a lei, ele viajava em busca de novos cristãos para persegui-los e até matá-los. Não se trata de um simples incrédulo; referimos aqui a alguém convicto, que ao meu ver, tinha até prazer nestas ações desastrosas, desumanas e cruéis.
Era mais ou menos comparar com o que o Estado Islâmico está fazendo com cristãos na Síria e no Iraque.
Mais tarde, depois do encontro com Deus, Paulo agora passa a evangelizar muitos dos que ele outrora perseguia e isso tinha dois significados: era constrangedor para ele estar diante daqueles a quem um dia perseguiu e ao mesmo tempo era impelido a isso.
SEGUNDA PARTE: O Amor de Cristo é constrangedor, pois nos impele a viver uma vida de obediência e santidade – É impossível ser cristão, viver o cristianismo sem entender o projeto de Deus para sua reconciliação com o homem.
Deus optou pela reconciliação não porque precisava dos serviços do homem ou por uma crise de remorso por ter expulsado o homem da sua presença.
Deus optou pela reconciliação pelo seu infinito amor por nós e quem ama sabe a dor no coração que um distanciamento pode causar.
Então, se foi a desobediência que nos afastou da presença de Deus, não podemos, jamais, incorrer no mesmo erro.
Quanto à santidade, é impossível permanecermos na presença santa de Deus se não vivermos em santidade. A própria Bíblia adverte: Sem santificação ninguém verá a Deus.
TERCEIRA PARTE : O Amor de Cristo nos constrange a amar a Deus e ao nosso próximo – O Amor gera amor. Deus nos amou primeiro, por isso nós agora O amamos. O mandamento diz: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força” (Dt. 6.5).
Este amor precisa ser entendido. Começamos a busca pela presença de Deus de maneira inversa. Queremos começar pelas doutrinas de modos e costumes. Muitas vezes, não bebemos, não fumamos, não usamos certas roupas, não mentimos, mas o amor não está em nós. Usamos as doutrinas da igreja como a cerca que irá nos impedir de pecar. Quando compreendemos o tamanho, a profundidade, a largura do amor de Deus, começamos a viver de modo que as leis são supérfluas e desnecessárias; vivemos para agradar a Deus e não a nós mesmos. Vivemos para agradar a Deus e o mundo já não nos agrada.
QUARTA PARTE: O Amor de Cristo produz segurança e nos impele a servir ao Senhor – O Senhor, em sua oração ao Pai, afirma que aqueles a quem Ele amou, “foram guardados, protegidos e nenhum se perdeu…”(João 17.12), diz ainda o apóstolo Paulo em Filipenses 1.6 que “aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la…” O amor de Cristo não muda, como já vimos. Ele não está sujeito a alterações de humor. Nós podemos confiar plenamente no amor de Cristo.
Além da segurança, quando compreendemos este amor, queremos fazer tudo para corresponder, mesmo sabendo que tudo que façamos jamais será possível comparar o que Jesus fez por nós.
CONCLUSÃO – Será que estamos amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos? Será que não estamos sendo absorvidos, sugados pela igreja, enquanto instituição terrena, material e carnal e deixando de lado o que Deus realmente espera e quer de nós?
EDSON E LENIR DE JESUS – São Pastores da IGREJA BATISTA BÍBLICA DE FLORES – Uma Igreja de Poder – Manaus – AM