João Tayah é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, Especialista em Gestão Pública pela Universidade do Estado do Amazonas e Especialista em Direito Público pela Universidade Anhanguera-Unidero. Exerce o cargo efetivo de Delegado de Polícia Civil, atualmente desempenhando suas funções nos plantões policiais da capital. É também professor de diversas faculdades e cursos preparatórios de Manaus.

Eu não comemoro a morte de Olavo, pelas mesmas razões que não comemoro a morte de um ladrão ou traficante. A morte é sempre um evento pesaroso, que pode até trazer alívio às vítimas das ideias e atos assassinos de quem se foi, mas não traz nenhuma razão para se festejar.

Eu vou festejar a posse do Lula como presidente do Brasil outra vez. Vou festejar quando superarmos o bolsonarismo, que não morreu com Olavo e nem será plenamente eliminado com a derrota eleitoral do Bozo. Eu vou festejar quando a economia voltar a crescer, e o povo voltar a comer.

Vivo ou morto, Olavo já plantou a semente do mal, que germinou e gerou uma floresta inteira de gente escrota e mau caráter. Isto vai lhe trazer consequências no pós-vida. Mas a nós, que estamos vivos, cabe a missão de germinar o oposto: as sementes da igualdade, da justiça, da tolerância e do amor.

Quem sabe assim, em pouco tempo, poderemos comemorar uma morte que merece ser comemorada. A morte das ideias fascistas que matam pobres todos os dias, para enriquecer uma minoria de ricos. A morte da prevalência do dinheiro sobre a vida.