Foto - Divulgação / Concultura

Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), promoveu, nesta sexta-feira, 1º/12, o 1º Encontro Municipal de Escritoras Manauaras. O evento foi realizado no Casarão da Inovação Cassina, localizado no Centro, e faz parte dos projetos aprovados no edital “Manaus Faz Cultural 2023”.

O encontro, proposto pela pesquisadora Iná Isabel Rafael, teve participação aberta e gratuita, com direito a certificado para os participantes.

Presidente do Concultura, Neilo Batista participou da abertura do encontro e destacou a importância da ação para o segmento literário e a luta da mulher por espaço na sociedade atual.

“Lutamos no Concultura para garantirmos no orçamento o incentivo a projetos como este que trabalha a cultura de base, de formação e com o máximo de pluralidade”, afirmou Batista.

A ação contou com uma palestra da pesquisadora Iná Isabel com o tema “A prática da leitura e o texto literário na Amazônia – ensino, cenários e perspectivas feministas”, uma mesa-redonda que discutiu o “Letramento Literário étnico-racial crítico”, com a jornalista Patrícia Borges, a mestra em Letras e doutoranda em Antropologia, Bianca Gonzaga, e a  mestranda Amanda Prestes.

A professora Iná Isabel destacou que ações como essa apoiada pela Prefeitura de Manaus são fundamentais para que a temática feminina seja explorada a partir da literatura.  

“É fundamental que nos fortalecemos nos coletivos femininos e que busquemos representatividade nos espaços de legitimação políticas. A Prefeitura de Manaus, por meio do Concultura, está oportunizando encontros para tal efetivação. O Amazonas conta com muitas escritoras que precisam estar nas bibliotecas das escolas para serem lidas e conhecidas pelas novas gerações”, afirmou Isabel.

Durante o evento, aconteceu ainda uma oficina de Linguagem Literária, com a escritora Franciná Lira e a escritora e ilustradora, Leila Plácido. Além disso, houve uma exposição com as obras dos componentes do Coletivo MáTinta HQ, de mulheres artistas residentes e originárias do solo amazônico.

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Texto – Cristóvão Nonato / Concultura