Fotos - Diego Lima / Semasc

Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com o Amazonas Shopping e Organizações da Sociedade Civil (OSCs), encerrou, com grande sucesso, nesta sexta-feira, 26/4, a programação do espaço colaborativo “Abril Azul”, voltado para pessoas com autismo. Durante toda a semana, atividades inclusivas e sensoriais foram promovidas no centro comercial, proporcionando momentos de diversão e aprendizado para os participantes.

A iniciativa teve como objetivo principal oferecer um ambiente acolhedor e adaptado, visando a inclusão e a valorização das pessoas com autismo. Com atividades especialmente planejadas, oficinas sensoriais, espaços de interação, emissão de credenciamento de estacionamento para Pessoas com Deficiência (PcDs), serviços de Cadastro Único, entre outros.

“Obtivemos mais de 150 atendimentos, oferecendo os serviços  de credenciamento de estacionamento, Cadastro Único, passe livre e outros. Algumas instituições também participaram com a venda de produtos voltados para pessoas com autismo. Foi um grande evento, com uma importância no sentido de permitir as pessoas conhecerem um pouco mais sobre o autismo”, relatou a gerente de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas Com Deficiência e dos Idosos da Semasc, Deídre Nascimento.

O encerramento da programação contou ainda com apresentações artísticas do jornalista e designer gráfico, André Luiz, que demonstrou seu talento e sua criatividade presentes na comunidade autista.

“A arte é como se fosse uma terapia para PcDs, em especial aos autistas, que têm pouca visibilidade no mercado de trabalho, porém atualmente já estamos começando a ganhar visibilidade, já estamos ganhando público. Espero que daqui para frente, como desenhista, eu possa inspirar outras pessoas autistas a compartilharem seus talentos”, compartilhou.

Ariane Nascimento foi uma das pessoas que juntamente com sua família visitaram o espaço e aprovaram de forma positiva os serviços prestados.

“Eu gostei muito desse espaço, porque ele é muito importante para as pessoas que necessitam e até mesmo para ajudar outras pessoas, as que não têm autismo, a entender melhor essa realidade”, relatou.

 

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Texto –  Camili Victoria / Semasc