A investigação que apura um suposto esquema criminoso de fraude na vacinação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá uma frente nova e mais aprofundada agora sobre Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Em depoimento, uma servidora disse que era coagida a fornecer a senha a para inserção de dados (adulteração) de carteiras de vacinação. Nesta quinta-feira (4), os malotes com as apreensões feitas no Rio chegaram a Brasília.
Os investigadores agora vão analisar todo o material coletado nos endereços dos alvos, inclusive os celulares apreendidos com o ex-presidente, com o tenente-coronel Mauro Cid e outros.
Segundo a PF, servidores da Prefeitura de Caxias inseriram no Sistema Único de Saúde (SUS) os dados falsos de vacinação de Bolsonaro, de sua filha Laura, de dois assessores e do deputado Gutemberg Reis (MDB).
A vacinação contra a Covid na cidade da Baixada Fluminense foi marcada por filas quilométricas, aglomeração nos postos e desorganização. A Justiça chegou a bloquear R$ 2,5 milhões do então prefeito, Washington Reis, por suspeitas de irregularidades na campanha.
*Com informação G1