Este é um jargão muito usado no meio gospel, que tem uma coleção de jargões. Para mim, o melhor de Deus foi ele dar o seu filho unigênito para que pudesse me reconciliar com ele e parece que a igreja de hoje ainda não entendeu a importância, a profundidade deste ato.
Quando somos crianças é muito comum que fiquemos de mal com algum coleguinha e até com nossos próprios irmãos. Ficar mal é ter a relação interrompida, a amizade desfeita e isso, para quem gosta, para quem ama, é doloroso demais. Por outro lado, a alegria da reconciliação é enorme.
Foi justamente isto que aconteceu entre nós e Deus. Através do primeiro pecado, ainda no Éden, fomos expulsos da presença de Deus, deserdados e perdemos o status de filho. Jesus veio, morreu na cruz e nos reconcilia ao pai e agora temos livre acesso a ele.
Existe coisa melhor do que estar na presença de Deus? Existe coisa melhor do que, além da comunhão com ele, temos intimidade a ponto de podermos chamá-lo de paizinho querido?
Sou tentado a acreditar que estas pessoas que ainda estão esperando o melhor de Deus, nunca experimentaram verdadeiramente da sua presença, do seu amor, do seu agir. Fico até igualmente tentado a acreditar que elas querem mesmo é morrer, pois assim se verificaria, se completaria o melhor de Deus para nós, que é quando enfim, estaremos diante dele, num banquete, preparado por ele para nós e ainda ficaremos por toda uma eternidade podendo adorá-lo, agora, na sua presença.
Fico também imaginando a decepção de Jesus, a tristeza do seu coração, uma vez que passou por todo um sofrimento, todo um martírio, que culminou com a sua morte, justamente para que a nossa reconciliação fosse possível e a gente não entende ou simplesmente despreza.
Gostaria até de plagiar um político amazonense, que quando era prefeito da cidade de Manaus, visitando uma moradora de uma área de risco, declarou a célebre frase: Então morra.
Você quer mesmo o melhor de Deus para a sua vida? Então morra.