Fotos - Divulgação / Semsa

Médicos aprovados no concurso público do edital 001/2021, da Prefeitura de Manaus, que estão participando do Curso Introdutório promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), receberam, nesta quarta-feira, 9/11, orientações sobre os serviços de Vigilância Ambiental e Epidemiológica.

O curso foi iniciado na terça-feira, 8, na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul, tendo o objetivo de integrar os novos servidores e orientar sobre a estrutura de funcionamento da rede municipal de saúde.

Os serviços de Vigilância Ambiental e Epidemiológica foram apresentados aos médicos pela gerente de Vigilância Epidemiológica da Semsa, Cláudia Rolim. Segundo a gerente, a maioria dos médicos atua em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nem sempre tem contato direto com as ações de Vigilância em Saúde, e por isso é importante utilizar o Curso Introdutório para orientar os profissionais sobre esse trabalho que é essencial na prevenção e controle de doenças.

“São ações de vigilância e detecção de mudanças nos fatores ambientais e epidemiológicos que interferem na saúde humana. É um trabalho realizado para que seja possível investigar e executar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco. Nesse processo, os médicos são fundamentais porque são eles que fazem o primeiro atendimento e podem identificar, por exemplo, um caso suspeito de poliomielite. A partir dessa suspeita, é feita a notificação para os profissionais da vigilância, que vão iniciar a investigação do caso e atuarão para que sejam executadas as medidas para redução do risco de transmissão da doença entre a população”, explicou Cláudia Rolim.

Durante a apresentação aos médicos, houve destaque para a notificação compulsória de agravos, doenças e eventos de importância em saúde pública, que é obrigatória para médicos e outros profissionais de saúde; o fluxo do processo de notificação; as arboviroses endêmicas em Manaus (dengue, zika, chikungunya, febre amarela e malária); tuberculose; sífilis; HIV; sarampo; hanseníase; poliomielite; e os serviços de emissão de declaração de óbitos e de investigação de óbitos.

“As ações são coordenadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e de Saúde do Trabalhador, envolvendo também a profilaxia da raiva humana, saúde do trabalhador, imunização e serviços do Centro de Controle de Zoonoses”, informou Cláudia Rolim.

Para a médica Amanda Laís Meneses Pascual, que atua na UBS Frei Valério, bairro Novo Israel, zona Norte, desde o dia 3/10, a oficina tem apresentado informações importantes tanto sobre questões do plano de carreira dos servidores, quanto sobre a atuação e funcionamento dos setores da Semsa.

“O primeiro dia trouxe informações importantes sobre Estatuto de Servidor, nossos direitos e deveres, e o plano de carreira. Também estamos esclarecendo situações que percebemos na prática do atendimento à população, como questões relacionadas ao Sistema de Regulação. Além disso, é possível conhecer melhor a estrutura da Semsa, que é muito mais do que a gente percebe na ponta do atendimento aos pacientes. Ela envolve muitas diretorias, cada uma com mil funções diferentes, que se articulam em uma rede muito grande para que tudo possa funcionar”, destacou Amanda Pascual.

De acordo com o diretor em exercício do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Fabiano Batista, a programação do Curso Introdutório foi elaborada para que os novos servidores tenham realmente uma visão geral da Semsa.

“É importante que o servidor entenda como a secretaria funciona e a importância da função de cada um, que conheça o fluxo de atendimento e saiba como buscar informações. O objetivo final é garantir que os profissionais possam atender melhor a população e com mais qualidade”, afirmou Fabiano Batista.

A programação do Curso Introdutório, que reúne 49 médicos, será finalizada nesta quinta-feira, 10/11, abordando as Políticas de Saúde (Financiamento na Atenção Primária, Promoção da Saúde, Humanização, Educação Permanente e Educação Popular em Saúde); Ouvidoria; Conselho Municipal de Saúde e Participação Popular; e Sistemas de Informação em Saúde.

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Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa