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O Velho do Saco, o Chupa-cabra e o ET de Varginha são alguns dos personagens que atormentaram as crianças dos anos 1990. E quem viveu as mudanças tecnológicas, provavelmente também passou por experiências um tanto diferentes, algumas até inacreditáveis. Todas essas histórias ganham espaço em Caso Bizarro, podcast de Mabê Bonafé que conta situações extraordinárias.

O projeto nasceu dentro do Modus Operandi, podcast de true crime que ela apresenta com Carol Moreira, e ganhou voo solo em outubro de 2022. Agora, além dos tradicionais episódios das segundas-feiras, ela vai entregar conteúdos exclusivos às quartas-feiras no Amazon Music.

“Às quartas serão episódios temáticos. O dessa semana, por exemplo, o dessa semana, que é o primeiro, é sobre aplicativos de relacionamento. Então são casos bizarros que as pessoas enviaram sobre aplicativos de relacionamento: date ruim, levei ghosting, uma pessoa esquisita me adicionou, coisas nesse sentido”, detalha.

Mabê Bonafé avalia ainda que o trabalho feito no projeto é bem diferente do que se costuma fazer quando se fala de crimes reais. Em Caso Bizarro, ela foca em histórias sobrenaturais, ou não, que vão mais para o lado do humor. A podcaster destaca um dos quadros do programa, que trabalha a nostalgia e promete boas risadas.

“Tem um quadro dentro do programa que se chama Monstros de Infância. Eu pergunto para as pessoas o que as assustava quando eram crianças. Acho que uma coisa que atrai muitas pessoas é que são histórias que elas conseguem se relacionar”, pontua.

A paixão pelo true crime

Mabê já contou mais de 200 histórias no gênero true crime, ou crime real. Apaixonada pelo assunto, ela avalia o que fez o gênero ter um boom nos últimos anos e atrair tantos espectadores.

“O fascínio das pessoas tem muitos motivos. Acho que o primeiro principal é entender um pouco a mente humana, que é muito curiosa para compreender algumas atitudes, algumas coisas que acontecem”, analisa. Ela pontua ainda que as mulheres são a maior parte do público consumidor do gênero. “Existe muito lugar para se sentir mais segura. Sabendo e conhecendo o processo, o caminho, as histórias, a gente se sente mais segura.”

A podcaster pontua ainda que existe um terceiro ponto importante para essa apreciação, que é a narrativa. “As pessoas gostam de histórias e de investigação. Nós crianças dos anos 1980 até 2000 crescemos com essa coisa da investigação muito forte, seja porque assistia um CSI ou acompanhava um Linha Direta“, comenta.

Fonte: Metrópoles.