Fonte: Pixabay

Nesta última sexta-feira (1) a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) emitiu uma nota informando a investigação de um possível caso da, popularmente conhecida, “Varíola dos Macacos” no Amazonas. A investigação foi solicitada, pois o rapaz investigado apresentava diagnóstico clínico, ou seja, sintomas e sinais, referentes à Varíola dos Macacos. 

O investigado, segundo informações da secretaria, é jovem e não apresenta comorbidades. A coleta do material biológico do rapaz foi realizada pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e a partir dos resultados da coleta, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), irá determinar a evolução do caso em suspeita ou não.

Por hora, conforme informações da secretaria, o investigado está em isolamento e as pessoas que estiveram em contato com ele também passam por investigação.

Varíola dos Macacos – Monkeypox

De acordo com informações fornecidas pela Veja Saúde, o vírus da Varíola dos Macacos pertence a um grupo de vírus denominados: Poxvírus. Esses tipos de microrganismo têm como principal característica formar cistos com pus na pele.

Apesar do nome sugerir que os macacos são os hospedeiros do vírus, na verdade, o nome foi assim estruturado, porque os macacos foram os primeiros identificados com a doença.

Por outro lado, o vírus se aloca em roedores, que vivem nas florestas do continente africano central e ocidental. Estes microrganismos presentes nos roedores são propagados em primatas, como nós humanos e os macacos.

Transmissão

A transmissão normalmente ocorre por contato direto com as pústulas, os cistos com pus, com áreas infectadas, como mãos, objetos, roupas e etc ou, também, por secreções respiratórias.

Diferentemente da Covid-19, o vírus da Varíola dos Macacos tem maior resistência em áreas físicas, mas não tem tanta potência em permanecer no ar.