A humanidade de Jesus

Quando chegou a hora, Jesus assentou-se à mesa com os seus apóstolos e lhes disse: “Desejei muito comer esta Páscoa convosco, antes que eu padeça”.

Lucas 22: 14 e 15.

Este texto sempre me impressionou por mostrar a humanidade de Jesus expondo uma carência afetiva enorme, uma necessidade maior ainda de companhia, de estar cercado de leais amigos, num momento tão delicado, véspera de uma paixão recheada de muita angústia e sofrimento.

Jesus se reclusou. Não queria o glamour da multidão e nem uma casa superlotada de frenéticos fãs; ele precisava de carinho, de demonstrações silenciosas de amor, de toques, de abraços, de beijos, de ombros dispostos a reduzir sofrimentos e de ajudar a encará-los.

E é assim que hoje vejo a Ceia do Senhor. Se para uns é um memorial, um simbolismo, uma obrigação, para mim é uma declaração de amor. É quando podemos mostrar a Ele que sentimos muito pelo seu sofrimento e morte e agradecer porque isto nos trouxe absolvição, perdão e a vida e vida eterna.

Por isso, quero agradecer do fundo do meu coração a quem foi a Ceia do Senhor ontem. Obrigado pela demonstração de amor, de carinho. Estou certo de que a nossa aliança que renovamos ontem com o Senhor, nos renderá abundância de frutos, cumprimento de promessas e chuvas de bênçãos.