O parque de diversões Hopi Hari – que atualmente integra um plano de recuperação judicial – encerrou o ano de 2021 com um faturamento de R$ 98 milhões e um lucro de R$ 12 mi. Segundo Alexandre Rodrigues, presidente do complexo, a meta para o próximo ano é de obter uma receita de até R$ 160 milhões.
“O parque é altamente rentável e se paga facilmente”, afirmou Rodrigues, que argumentou sobre a viabilidade econômica da empresa.
Em 2021 – e com quatro meses sem poder abrir, em decorrência das medidas restritivas de combate à pandemia -, o Hopi Hari recebeu 733 mil visitantes com uma média de quase 5 mil pessoas. Cada integrante do local gastou, em média, R$ 133. A meta para este ano, caso novas restrições não sejam aplicadas, é de receber 1 milhão de visitantes.
“Estamos mostrando que o parque pode se manter e queremos pagar essa recuperação judicial”, completa Alexandre, que apresentará os números do último ano aos credores – entre eles o BNDES – da companhia na próxima quarta-feira (02).
Detalhe das dívidas
O presidente do parque explicou que a sua gestão baseia-se na organização fiscal do local, entre elas a regularização dos débitos firmados após o processo de recuperação.
Mesmo com reformas estruturais e melhorias no parque – a exemplo do prédio administrativo, avaliado em R$ 2,6 milhões, e que encontrava-se em risco devido a um problema de solo na região -, salários e férias atrasados, pagamento de contas, regularização de funcionários e contratos em atraso foram algumas das principais atuações que a atual gestão do Hopi Hari – a Brooklyn Internacional Group – realizou nos três últimos anos.
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“Desses 400 milhões [quantia necessária para regularizar passivo tributário], 250 milhões são problemas de declarações equivocadas e perdas de prazo da gestão anterior. Estamos com processo administrativo para transmitir as informações corretas” diz o presidente.
Na Justiça, o embate ainda continua. Isso porque um grupo de credores havia conseguido uma autorização para que a assembleia votasse, além do plano de recuperação judicial – que se arrasta há mais de cinco anos -, a substituição dos atuais administradores do local.
Outros interessados
Em novembro de 2021, um juiz da comarca de Vinhedo ordenou que a essembleia de credores fosse adiada para que os envolvidos pudessem ter acesso a uma proposta de compra do parque. Um grupo formado por Beto Carrero World, Playcenter e Wet’n Wild, Senpar, RTSC e KR Capital realizou uma proposta para que o Hopi Hari fosse adquirido pelos novos administradores.
Um parecer da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), no entanto, entendeu que o tema não poderia ser debatido em assembleia pois não há relação com o processo de recuperação judicial. Segundo a PGJ, a “admissão de proposta de plano de recuperação alternativo ou de participação de terceiros na assembleia a ser realizada”.
Procurado, o grupo investidor afirmou em nota que desconhece qualquer decisão judicial que não autorize a votação da proposta de na assembleia de credores. “Neste sentido, visando evitar a possível falência do parque, o grupo foca em adquiri-lo em completo alinhamento com os credores, prezando pela saúde financeira e perenidade do Hopi Hari, o que inclui a quitação de dívidas, passivos tributários e recolhimento de tributos” diz em trecho da manifestação.
O parque de diversões Hopi Hari – que atualmente integra um plano de recuperação judicial – encerrou o ano de 2021 com um faturamento de R$ 98 milhões e um lucro de R$ 12 mi. Segundo Alexandre Rodrigues, presidente do complexo, a meta para o próximo ano é de obter uma receita de até R$ 160 milhões.
“O parque é altamente rentável e se paga facilmente”, afirmou Rodrigues, que argumentou sobre a viabilidade econômica da empresa.
Em 2021 – e com quatro meses sem poder abrir, em decorrência das medidas restritivas de combate à pandemia -, o Hopi Hari recebeu 733 mil visitantes com uma média de quase 5 mil pessoas. Cada integrante do local gastou, em média, R$ 133. A meta para este ano, caso novas restrições não sejam aplicadas, é de receber 1 milhão de visitantes.
“Estamos mostrando que o parque pode se manter e queremos pagar essa recuperação judicial”, completa Alexandre, que apresentará os números do último ano aos credores – entre eles o BNDES – da companhia na próxima quarta-feira (02).
Detalhe das dívidas
O presidente do parque explicou que a sua gestão baseia-se na organização fiscal do local, entre elas a regularização dos débitos firmados após o processo de recuperação.
Mesmo com reformas estruturais e melhorias no parque – a exemplo do prédio administrativo, avaliado em R$ 2,6 milhões, e que encontrava-se em risco devido a um problema de solo na região -, salários e férias atrasados, pagamento de contas, regularização de funcionários e contratos em atraso foram algumas das principais atuações que a atual gestão do Hopi Hari – a Brooklyn Internacional Group – realizou nos três últimos anos.
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“Desses 400 milhões [quantia necessária para regularizar passivo tributário], 250 milhões são problemas de declarações equivocadas e perdas de prazo da gestão anterior. Estamos com processo administrativo para transmitir as informações corretas” diz o presidente.
Na Justiça, o embate ainda continua. Isso porque um grupo de credores havia conseguido uma autorização para que a assembleia votasse, além do plano de recuperação judicial – que se arrasta há mais de cinco anos -, a substituição dos atuais administradores do local.
Outros interessados
Em novembro de 2021, um juiz da comarca de Vinhedo ordenou que a essembleia de credores fosse adiada para que os envolvidos pudessem ter acesso a uma proposta de compra do parque. Um grupo formado por Beto Carrero World, Playcenter e Wet’n Wild, Senpar, RTSC e KR Capital realizou uma proposta para que o Hopi Hari fosse adquirido pelos novos administradores.
Um parecer da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), no entanto, entendeu que o tema não poderia ser debatido em assembleia pois não há relação com o processo de recuperação judicial. Segundo a PGJ, a “admissão de proposta de plano de recuperação alternativo ou de participação de terceiros na assembleia a ser realizada”.
Procurado, o grupo investidor afirmou em nota que desconhece qualquer decisão judicial que não autorize a votação da proposta de na assembleia de credores. “Neste sentido, visando evitar a possível falência do parque, o grupo foca em adquiri-lo em completo alinhamento com os credores, prezando pela saúde financeira e perenidade do Hopi Hari, o que inclui a quitação de dívidas, passivos tributários e recolhimento de tributos” diz em trecho da manifestação.