Interior- Após graves denúncias, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), entrou com um Inquérito Civil (IC) para apurar supostas irregularidades em licitações no município de Careiro da Várzea, que fica distante a 23 Km da capital amazonense.
Conforme informações, o [prefeito em exercício Pedro Guedes, está sendo investigado após irregularidades em licitações de combustível darem sinal de fraude, todo o esquema teria acontecido supostamente durante plano de vacinação do município em questão.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o gestor está sendo investigado durante seu mandato, outros escândalos já surgiram nesse tempo como contrato de mais de 2 milhões sem que a empresa contratada tenha executado o serviço.
Na época, o contrato com a prefeitura foi de R$ 2 milhões para a realização de limpeza pública após a cheia do Rio Solimões, mas a empresa não realizou o serviço. “Tais circunstâncias têm prejudicado profundamente a vida dos moradores do Careiro da Várzea, pois estão convivendo diariamente com poeira e lixo pelas ruas em consequência dos atrasos ocorridos na limpeza do município”, diz o promotor de Justiça Roberto Nogueira.
O MP pediu à Prefeitura cópias integrais da licitação ou de dispensa de licitação. Também solicitou fotos que mostrem a execução do serviço de limpeza, além dos veículos e equipamentos usados.
Combustível
A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira, 27, no Diário Oficial do MPAM. O documento tem assinatura eletrônica do promotor de Justiça Roberto Nogueira.
Roberto Nogueira considerou a instauração da notícia de fato nº Notícia de Fato Nº 248.2021.000078, em foram apuradas irregularidades nas licitações para compra de combustíveis no plano de vacinação contra covid-19.
“Considerando que diversos ofícios foram expedidos à Prefeitura do Careiro da Várzea, solicitando informações sobre as irregularidades apuradas, porém, após a resposta da noticiada, constatou-se a necessidade de aprofundamento das investigações, ante a necessidade de análise da documentação contábil apresentada”, explicou Roberto Nogueira.
O promotor considerou, ainda, que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil para a proteção do patrimônio público e social, meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.