Na tentativa de contestar uma multa por aglomeração na época da pandemia na Justiça Eleitoral, os embargos de declaração do prefeito de Manacapuru (a 98,8 quilômetros de Manaus), Beto D’Ângelo, e da vice-prefeita, Valcileia Flores Maciel, foram rejeitados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) mais uma vez.
A decisão foi publicado na edição de sexta-feira (22) do diário oficial do órgão estadual.
Beto D’Ângelo e a vice-prefeita na chapa em que ele foi eleito foram multados em R$ 100 mil pelo TRE-AM durante a campanha eleitoral de 2020. Conforme o processo ingressado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), a chapa do prefeito eleito provocou aglomeração durante um evento na campanha de 2020, enquanto o estado enfrentava a pandemia de Covid-19.
Já é a segunda vez que eles contestam a multa de R$ 100 mil e o TRE-AM nega a defesa. O Recurso Eleitoral (11548) 100601174-59.2020.6.04.0006 foi assinado pelo relator, Pedro de Araújo Ribeiro, no último dia 12.
A não quitação da multa pode acarretar na cassação da chapa, tornando tanto Beto quanto sua vice, Valcineia, inelegíveis.
O portal Amazônia Press tentou contato com Beto D’Ângelo, até o fechamento desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.