Foto: Jonas Oliveira/ ANPr
Mais baratas que as carnes vermelhas, as opções de proteínas mais baratas também tem pesado no bolso das famílias brasileiras. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostram que o valor cobrado por cada saca de 60 kg de milho disparou mais de 50% nos últimos 12 meses, resultando no aumento do valor da carne do frango e dos ovos.
De acordo com a prévia da inflação de setembro, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação ficou a 1,14%, sendo o maior resultado para o mês desde 1994. No ano, o indicador acumula alta de 7,02%, e nos últimos 12 meses já ultrapassa os dois dígitos (10,05%). Diante disso, os valores das aves e dos ovos saltaram 24,02% nos últimos 12 meses.
As principais altas podem ser vistas no valor do frango inteiro (+25,5%) e em pedaços (+26,67%). Em comparação com outubro do ano passado, os ovos estão 15,29% mais caros.
A população tem constantemente tentado outras alternativas para driblar a alta do valor das carnes vermelhas. Em um período de 12 meses, os maiores saltos partiram do (36,83%), lagarto comum (34,07%), pá (33,88%), patinho (32,5%), costela (31,85%) e contrafilé (30,62%).
No entanto, outras partes tiveram variações menores como no valor da capa de filé (11,13%), fígado (12,43%) e carne de porco (14,84%). Nenhuma das carnes vermelhas ficou mais em conta no período. A substituição pelos peixes pode ser considerada a melhor aposta para “fugir” do aumento, visto que a alta de preços é de 5,56% no período entre outubro de 2020 e setembro de 2021.