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incorporação da XPart pela XP é aprovada; holding agora obtém 15,07% da XP

Nesta segunda-feira (9), o Itaú Unibanco (ITUB3 e ITUB4) comunicou a aprovação do Banco Central para comprar 11,38% do capital social total da XP Investimentos (XPBR31). Desde o investimento do banco na corretora, esta operação já estava prevista para acontecer.

No entanto, a operação acontece de acordo com a previsão dada no contrato de compra e venda de ações, efetuado juntamente com a XP em 11 de maio de 2017, quando o banco adquiriu 49,9% do capital social da corretora.

Operação de compra

A operação ocorreu após a divulgação das demonstrações financeiras da XP relacionadas a esse ano, que detém negociações na Nasdaq. Portanto, ainda faltam aprovações de órgãos reguladores no exterior para concretizar a negociação.

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Sendo assim, para adquirir a fatia de 11,38% da corretora, o Itaú irá pagar 19 vezes o lucro alcançado pela XP neste ano. Em seguida, o banco estima que a conclusão da operação efetivamente acontecerá em 2022.

A saber, em outubro, a corretora estreou na Bolsa de Valores brasileira com BDRs e com os novos sócios. O banco detém 5,85% de participação na XP através das empresas Itaú Unibanco Participações e Itaúsa.

O divórcio entre as partes

Em suma, o fim do relacionamento entre a XP e o Itaú Unibanco, aconteceu após uma briga pública entre os fundadores das instituições financeiras. Logo, a separação já tinha a aprovação do banco central americano, Federal Reserve (Fed).

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Após a autorização do Banco Central do Brasil, a XPart passou a pertencer aos acionistas, juntamente com a corretora. Portanto, a empresa passa a ter os mesmos direitos e obrigações atribuídos anteriormente ao Itaú Unibanco.

Com isso, os acionistas puderam optar entre receber ações da XP ou o equivalente aos BDRs. As ações da XP estão listadas na bolsa americana de empresas de tecnologia, o Índice Nasdaq . Por essa razão, a operação teve que se submeter à aprovação do Fed.

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