A área máxima alcançada este ano é 1,03 milhão de quilômetros quadrados menor que o recorde anterior - (crédito: henrique setim/Unsplash)

O gelo marinho da Antártica nunca esteve tão reduzido no final do inverno – momento em que registra o maior nível de superfície no ano – desde que as pesquisas científicas começaram, há 44 anos, anunciou o principal observatório dos Estados Unidos na segunda-feira (25/9). Com informações do Correio Braziliense.

O gelo marinho da Antártica derrete durante o verão e volta a se formar no inverno, estação que atualmente está terminando no Hemisfério Sul.  Em 10 de setembro, “o gelo marinho da Antártica atingiu uma extensão máxima anual de 16,96 milhões de km2”, escreveu o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo (NSIDC). “Este é, de longe, o menor nível máximo de gelo marinho já registrado entre 1979 e 2023”. 

A área máxima alcançada este ano é 1,03 milhão de quilômetros quadrados menor que o recorde anterior. Em fevereiro, no auge do verão austral, o gelo marinho da Antártica atingiu o seu ponto mais reduzido, com uma extensão mínima de 1,79 milhão de quilômetros quadrados, um recorde de derretimento, segundo o NSIDC. 

Posteriormente, o gelo marinho voltou a formar-se a um ritmo lento incomum, apesar da chegada do inverno. No Ártico, onde agora o verão chega ao fim, o gelo marinho atingiu a menor extensão do ano, com 4,23 milhões de quilômetros quadrados, anunciou o NSIDC. Este é o sexto registro mais baixo em 45 anos de dados.