(crédito: EVARISTO SA / AFP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser alvo de protestos hoje, quando participará de sessão solene de boas-vindas na Assembleia da República, em Lisboa. O partido Chega, de extrema direita, preparou manifestação para o momento da solenidade. Nas redes sociais, mensagens fizeram apologia a atos violentos. As autoridades do país monitoram os riscos.

O líder do Chega, André Ventura, afirmou que o descontentamento é em relação à posição de Lula sobre a guerra na Ucrânia. Ele acusa o petista de desmerecer a luta do povo ucraniano ante as tropas russas. Nas visitas à China e aos Emirados Árabes, o chefe de Estado brasileiro culpou tanto a Ucrânia quanto a Rússia pela guerra. Depois tentou atenuar as declarações. Com informações do Correio Braziliense.

Apesar da oposição, Ventura ressaltou que qualquer ato de violência no protesto será coibido e que as autoridades do país europeu serão informadas se forem identificadas organizações para ataques violentos durante a presença de Lula.

O Chega está organizando uma cúpula conservadora a ser realizada no mês que vem, em Lisboa. O encontro deve atrair líderes de direita radical de vários países. Do Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos convidados para participar do evento.

Ventura destacou que a intenção do partido é fazer com que a imagem da oposição seja ampliada e que chame a atenção internacional, mas sem apelar para a radicalização.