Um exemplo de cidadania e vitalidade, assim é a história de uma amazonense. Em 1906 Santos Dumont parava a cidade de Paris, voando em seu mais-pesado-que-o-ar. Nesse ano, o Brasil era governado por Rodrigues Alves e o Amazonas, por Constantino Nery. Nesse ano nascia Dona Cacilda Nascimento, amazonense, que mesmo com a isenção que a Lei lhe dar pela idade, exerce um exemplo de democracia, com alegria em seu rosto.
Com 115 anos, a matriarca viveu no período de duas guerras, duas pandemias, o auge e a decadência da era da borracha, a ascenção e a queda de regimes democráticos e ditatoriais, assim como a luta da mulher para votar e ser votada, direito adquirido em 1932. Gosta de viajar, de ir à praia, enfim, gosta de viver a vida com uma alegria juvenil.
Dona Cacilda veio ao TRE regularizar seu título, e, embora acompanhada pela filha, entrou caminhando sozinha, sem necessidade de qualquer amparo, esbanjando vigor e saúde. Seu interesse pela manutenção de seu cadastro na Justiça Eleitoral, que a habilita a votar nas eleições, é um exemplo para os jovens, de que a democracia depende de todos os cidadãos, independente de sua idade.
A Justiça Eleitoral conclama, portanto, os Jovens de 16 a 115 anos (ou mais) a tirarem seu título eleitoral ou regularizar a sua situação cadastral para que possam, a exemplo de Dona Cacilda vislumbrar um futuro melhor através de seu voto. Quem não quiser vir ao TRE como a dona cacilda, pode resolver em casa, pelo atendimento remoto.
Isenção de Voto
O voto no Brasil é obrigatório para todo cidadão, nato ou naturalizado, alfabetizado, com idade entre 18 e 70 anos. Não é obrigatório para jovens com entre 16 e 17 anos, pessoas com mais de 70 anos e analfabetos.
Foto: Divulgação TRE