O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria Geral da República, comandada por Augusto Aras, uma notícia-crime apresentada pelo PDT pelos gastos alimentícios do governo federal em 2020. 

Segundo denúncia do site Metrópoles, o Executivo gastou R$ 1,8 bilhão com alimentos no ano passado, sendo R$ 15 milhões apenas em leite condensado, R$ 16,5 milhões em batata frita, R$ 13,4 milhões em barra de cereal, R$ 12,4 milhões em ervilha em conserva, R$ 21,4 milhões em iogurte natural e apenas em chicletes, foram R$ 2.203.681.

O ministro decidiu enviar à PGR a notícia-crime porque é de responsabilidade do procurador-geral da República, Augusto Aras, investigar e propor eventual ação penal contra o presidente.

Na petição, o PDT argumenta que os gastos são “desproporcionais à natureza dos produtos e à quantidade de pessoas que porventura os consumiriam”.

O partido ressalta que Bolsonaro teria incorrido também em delito de prevaricação ao direcionar e permitir gastos exorbitantes com esses itens alimentícios, em vez de destinar as quantias ao combate e à prevenção da covid-19.

Em entrevista o presidente ainda chegou a falar que o leite condensado era pra enfiar no rabo da imprensa.

Fonte: Isto É Foto: Divulgação