Chrylane Paola de Oliveira Gaia, 31, conhecida como Blogueira “Paolla Gaia”, foi presa na tarde desta segunda-feira (17), suspeita de ser a mandante de um assalto a uma loja de roupas na qual trabalhava no bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul de Manaus.
Segundo o delegado Thomaz Vasconcelos, titular da Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFVD), o crime foi arquitetado por Paola, e a motivação seria apenas por sentir ódio da dona da loja de vestuários.
A vítima foi surpreendida com quatro suspeitos que invadiram o estabelecimento. Dois deles estavam portando armas de fogo e exigiram a entrega de uma bolsa com uma quantia em dinheiro. Os criminosos agiram com extrema violência e ameaças. Chegaram a desferir socos, tapas e pontapés nas vítimas e trancá-las em um banheiro. As investigações apontam que pelo menos sete vítimas estavam no local no momento do crime.
Em seguida, o grupo criminoso fugiu com a bolsa e diversas mercadorias, além de aparelhos celulares e o carro da proprietária da loja.Ainda conforme a autoridade policial, as investigações começaram logo após o crime, e foi constatado que a mentora intelectual da ação criminosa foi a influenciadora digital Chrysline Paola Oliveira Gaia. Ela também foi a responsável por facilitar a entrada do grupo criminoso na loja.
O delegado Thomaz Vasconcelos ressaltou ainda que os criminosos ouvidos relataram o desejo da morte de Paola. Segundo os relatos, a blogueira teria ordenado a execução da proprietária da loja, mas na ação criminosa não cometeram o homicídio.
“Os suspeitos falaram que não era a intenção. Ainda que tenha tido essa ordem, eles não tinham essa intenção. Somente subtraíram os objetos que segundo a vítima, ela fez um inventário e estima que em torno de R$ 500 mil teriam sido subtraídos”, apontou o delegado.
Chrylane Paola, respondera por roubo qualificado, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. Já Manuela Nayara responderá por receptação qualificada. Todos serão encaminhados à audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.
