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Durante os últimos anos, o colesterol tem sido apontado como uma das grandes causas dos ataques cardíacos e do AVC (acidente vascular cerebral). Ainda assim, existe outro fator que não deve ser deixado de lado. Trata-se da inflamação.

“Está claro que, se não começar a lidar com a resposta inflamatória, nunca vencerá a doença”, explica Paul Ridker, do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, nos Estados Unidos. É o autor de um estudo publicado na revista The Lancet este mês de março.

A investigação mostrou que em pessoas que estão sendo medicadas para reduzir o colesterol, a inflamação torna-se um fator de risco maior para possíveis ataques cardíacos e AVC.

Esta é uma ideia que vem sendo trabalhada, mas ainda sem resultados. “Saber que a inflamação faz parte do processo da doença é de pouca utilidade, a menos que possamos fazer algo a esse respeito. Nos últimos anos, vários medicamentos foram apresentados e estão sendo testados.”

Dessa forma, há a crença de que para prevenir doenças cardíacas é preciso dar a mesma importância à inflamação e ao colesterol. “Não é um ou outro, são os dois”, revela Jean-Claude Tardif, do Montreal Heart Institute, do Canadá, que também esteve envolvido no estudo.

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