Fotos: Divulgação/FVS-RCP

FVS-RCP participou do evento de reconhecimento em Brasília

O Amazonas é o estado brasileiro com maior proporção de tratamentos da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) com o uso do regime medicamentoso de Isoniazida e Rifapentina, conhecido como 3HP, para prevenção ao adoecimento por tuberculose ativa. O estado alcançou 73,2% de tratamentos iniciados. O reconhecimento ocorreu durante encontro nacional de coordenações de Programas de Tuberculose realizado, encerrado na quarta-feira (18/10), em Brasília.

O alcance é referente ao período de agosto de 2021 a agosto de 2023, período em que o esquema foi implantado no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do evento incluiu discutir estratégias relacionadas à eliminação da tuberculose, avaliando dados epidemiológicos e indicadores operacionais, além de abordar aspectos relacionados a questões técnicas e experiências locais exitosas que possam ser compartilhadas para outras localidades.

Além da menção honrosa, o Amazonas também recebeu certificado de meta atingida na realização de exames de Teste Rápido Molecular para Tuberculose no comparativo entre o primeiro semestre de 2023 em relação ao de 2022.

No Amazonas, os reconhecimentos foram recebidos pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT – AM), no Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), e o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), ambos integrantes da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).

A iniciativa é realizada pelo Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DATHI) do Ministério da Saúde e pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), ambos do Ministério da Saúde.

“A ampliação do uso do tratamento da Infecção Latente da Tuberculose é uma estratégia para prevenir o adoecimento por Tuberculose. Ao identificar e tratar os indivíduos com infecção latente, não apenas protegemos essas pessoas de desenvolver a forma ativa da tuberculose, mas também contribuímos para a diminuição da carga da doença na comunidade”, afirma Tatyana.

Representando a FVS-RCP no evento, a coordenadora do PECT-AM, Lara Bezerra, destaca o trabalho integrado para melhorias no diagnóstico e tratamento da tuberculose e da ILTB com a participação da Sociedade Civil, além de grupo de pesquisa em Tuberculose da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Secretarias Municipais de Saúde.

“A iniciativa é uma oportunidade para discutir cenários e melhores estratégias para eliminação de tuberculose como um problema de saúde pública até 2030. Essas discussões ocorrem junto a coordenadores dos programas estaduais e de capitais de controle de tuberculose de todo o país e é muito enriquecedora”, acrescenta Lara.

Representando o Lacen-AM, a farmacêutica-bioquímica Adriana Ayden também participou do evento com a apresentação de ações desenvolvidas no plano de trabalho do laboratório para diagnóstico da tuberculose. O Lacen é referência regional de tuberculose e micobacterioses não tuberculosas e, durante a reunião, foram apresentadas as ações desenvolvidas e as perspectivas de atividades para 2024 do laboratório.

Contato para imprensa: Assessoria de Comunicação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP)