Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, está coberto de razão ao se negar a comandar a área de comunicação da campanha do seu pai em parceria com qualquer marqueteiro político que venha a ser contratado. Não é por arrogância, mas por sabedoria. Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, está coberto de razão ao se negar a comandar a área de comunicação da campanha do seu pai em parceria com qualquer marqueteiro político que venha a ser contratado. Não é por arrogância, mas por sabedoria.
Ele sabe que, numa campanha normal, quem dá as ordens é o marqueteiro, ouvidos antes o candidato e seu estado maior. O responsável pela comunicação obedece à orientação que vem de cima e procura traduzi-la em ações e peças.
Em 2018, na prática, Carlos foi o marqueteiro da campanha de Bolsonaro, e o todo poderoso chefe da área de comunicação. Entende do riscado. Sabe que duplo comando não funciona. Ou terá autonomia para fazer o que lhe cabe, ou tchau e benção.
Se depender de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido ao qual Bolsonaro se filiou, um marqueteiro experiente será contratado, sim. Confusão à vista, portanto.
Fonte: Petrópoles