Um show de manobras radicais com carros tunados acabou com um grupo de pessoas atropeladas no Parque de Exposições de Luziânia (GO), nesse domingo (11/9). Quem conduzia o veículo no momento do acidente era uma criança de 12 anos, que acabou perdendo o controle do carro e invadiu o espaço destinado à plateia do evento. Vídeos feitos por quem acompanhava o espetáculo mostram o momento que o carro atinge os expectadores.
O garoto pilota um carro vermelho. Acompanhado do pai, ele faz uma manobra chamada popularmente de “cavalo de pau”, no entanto, sai da área destinada aos carros e acerta a grade que separa o público da pista. Neste momento, algumas pessoas que assistiam ao evento são atingidas. Uma gravação mostra uma das vítimas mancando, sendo socorrida por um colega. Outro vídeo, mostra uma confusão generalizada após o acidente.
Veja o momento do atropelamento:
Segundo testemunhas ouvidas pela reportagem, depois do acidente alguns do expectadores ficaram enfurecidos e tentaram agredir o pai da criança que pilotava o carro. O menino teria dirigido o veículo e feito manobras em outro momento do evento, sem nenhum acidente. Uma das testemunhas classificou o ocorrido como “fatalidade”.
Depois do incidente, pai e filho deixaram o Parque de Exposições rapidamente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para atender a uma idosa que foi atingida. Ela foi levada à unidade de pronto atendimento (UPA) do município. A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) também foi acionada, mas chegou muito depois do acidente e os envolvidos já tinha ido embora.
O Metrópoles procurou a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás para saber o quadro de saúde das pessoas atingidas pelo veículo, porém, até a última atualização deste texto, a pasta não havia respondido aos questionamentos da reportagem. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.
Procurados, os organizadores, Thiago e Tarcísio Araújo, enviaram nota em que afirmam que o evento foi autorizado pelo Corpo de Bombeiros, que as vítimas não tiveram lesões graves e que os envolvidos concordaram em não abrir boletim de ocorrência.
Fonte: Metrópoles