Pessoas bebendo e conversando animadamente num pequeno bar em San Juan, capital de Porto Rico. Todos, menos Jomar Aguayo. O homem sentado em uma mesa de dominó, rodeado de cervejas e cigarros, os frequentadores do local gritam seu nome, se divertem e dançam… Mas Jomar não responde. A foto de Jomar que viralizou após clientes postarem no Twitter poderia parecer uma simples foto se não fosse o fato de ele estar morto. 

“O morto do dominó”, como ficou conhecida a foto, havia sido assassinado, durante um tiroteio registrado na capital porto-riquenha. A família decidiu que o velório de Jomar seria assim. Não há qualquer regra do Departamento de Saúde que proíba essa nova modalidade de velórios. A homenagem foi realizada no bar da mãe dele, com direito a bexigas coloridas nas paredes. 

Este não é o primeiro caso de velórios inusitados no país. A Univision elaborou uma lista com alguns dos precursores dessa “moda”. O primeiro deles, Angel Luis “Pedrito” Pantojas, morto aos 24 anos, também foi embalsamado em 2008, como forma de mostrar aos inimigos que nada o derrubaria.  

Christopher Rivera, boxeador profissional foi mantido no ringue que amava para mostrar que o combate continuava. E também Georgina Chervony, de 80 anos, velada na cadeira que costumava sentar, com o livro preferido nas mãos e nas vestes de sua segunda noite de núpcias. 

A família de David Morales Colón, de 22 anos, foi além e o velou em cima da moto Honda que ele tanto adorava depois que ele foi assassinado em Santurce. 

A lista ainda continua com taxistas em seu carro e outras situações impressionantes, mas abre espaço também para animais, como o pequeno Brownie, enterrado como gente, num caixão infantil.