“Governar é abrir estradas”. Essa frase atribuída a Washington Luiz realmente faz muito sentido, especialmente em um país de dimensões gigantescas como o Brasil. Sabemos que a maior parte das estradas nacionais não recebe o carinho que deveria mas elas ainda seguem como principal forma de escoamento da produção de grãos e transporte de maneira geral.
E os trabalhadores dessas estradas que são os responsáveis por levar as riquezas do país de ponta ponta e também para os vizinhos da América do Sul merecem todo o nosso respeito por conta dos sacrifícios que a profissão exige.
E falando de transporte falamos das máquinas encarregadas por todo esse trabalho pesado, literalmente falando. Os caminhões rodam milhões de quilômetros de um porto ao outro, de uma cidade a outra e mais do que isso, do Oiapoque ao Chuí com suas diferentes carrocerias e configurações mecânicas.
Um desses pioneiros foi o Fenemê , o caminhão com alma Alfa Romeo que começou a ser produzido no país em meados da década 50. Em 1956 foi criado o GEIA , Grupo Executivo da Indústria Automobilística, com o intuito principal de fomentar a criação e o desenvolvimento do setor no país.
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E a primeira empresa que surgiu nesse contexto foi a Fábrica Nacional de Motores , justamente produzindo um caminhão que aguentasse todas as características das nossas estradas difíceis e também a diversidade da natureza. Nascia ali um mito das estradas.
Uma de suas características mais interessantes era o motor com a base toda de alumínio. Esse gigantes traziam também a cabine com a famosa porta suicida e, talvez a mais lembrada, as duas alavancas de câmbio , com caixa de marcha normal e uma reduzida.
Fomos até o interior de São Paulo para conhecer o Osvaldo Strada, um apaixonado pela marca e que possui a maior coleção do gênero no país. Além de conhecer todos os detalhes sobre a história de cada exemplar ele também se diverte dirigindo os pesados. Em breve traremos a matéria com um deles rodando na estrada.