Práticas inovadoras, compromisso, equidade, participação coletiva e inclusiva são uma das práticas educacionais da escola municipal Waldir Garcia, da Prefeitura de Manaus, que chamaram a atenção do Ministério da Educação (MEC) e que serão apresentados no Fórum Nacional Escolas 2030, que acontece entre os dias 21 e 24/11, e será transmitido no YouTube, pelo canal do fórum.
O Escolas 2030 é um programa global de pesquisa-ação que busca avaliar, desenvolver e disseminar boas práticas para a educação de qualidade de crianças e jovens, tendo como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O programa tem a duração prevista de 10 anos (2020 a 2030) e dez países participam do evento e o Brasil é um deles. As organizações educativas serão consideradas “laboratórios de inovação” para a aprendizagem de qualidade ao longo da vida, envolvendo diretamente uma rede de cerca de 50 mil educadores e 500 mil estudantes.
A escola Waldir Garcia está localizada no bairro São Geraldo, zona Centro-Sul da cidade, e atende cerca de 249 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Destes, 53 são refugiados ou migrantes vindos da Venezuela, Haiti, Bolívia, Cuba e República Dominicana. A unidade é a primeira da rede municipal de ensino a desenvolver a modalidade da Educação Integral e Transformadora.
A unidade de ensino participará de duas apresentações, dia 23, com o tema “Qualidade na educação e avaliação: como garantir a construção de indicadores que contribuam com a qualidade dos sistemas educativos?” e no último dia no “Círculo de Aprendizagem sobre Empatia: Ressignificando a conversa e a convivência no universo digital”.
Para a gestora da unidade, Lúcia Cortez, na gestão do prefeito David Almeida, a Semed é um exemplo de educação inclusiva e participativa e isso chama atenção no Brasil. “Aqui no Waldir Garcia, o aluno não é avaliado somente por uma prova, mas sim pelo todo e identificamos quais são as dificuldades da criança e intervimos de uma forma pedagógica. Por isso, nossas avaliações têm o foco qualitativo, respeitando o sujeito em todas as dimensões e ações do seu dia a dia. Essa é uma nova forma de pensar, que não deixa ninguém para trás, por isso não existe aqui reprovação, porque nós trabalhamos de forma integrada com a família para que isso não aconteça e isso vem chamando a atenção do MEC que mostra para o Brasil os nossos resultados”, disse Lúcia.
Todos os mecanismos que a unidade utiliza em busca de uma educação de qualidade fizeram com que a unidade de ensino alcançasse 8.1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), passando a nota do MEC que era de 7.8 e se mantendo em primeiro lugar entre as escolas do ensino fundamental 1.
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Texto – Érica Marinho/ Semed