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Em todo o Brasil mais de 15 mil motoristas do aplicativo de transporte Uber foram excluídos definitivamente da plataforma por cancelamentos constantes de corridas, é o que acusa a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp). A Uber contestou o número alegando que apenas 1,6 mil condutores foram desligados da plataforma.
De acordo com os motoristas, o aplicativo de transporte mostra uma mensagem dizendo que “na Uber, o cancelamento de viagens é um direito tanto do motorista quanto do usuário. Porém, o mau uso da plataforma, pois prejudica intencionalmente o seu funcionamento, afetando negativamente a experiência de toda a comunidade”.
A mensagem também conta que o comportamento é considerado má utilização da plataforma e representa violação do Código da Comunidade Uber, resultando na desativação permanente do motorista.
O presidente da Amasp, Eduardo Lima de Souza, declarou que a plataforma detectou muitos cancelamentos de viagem em que os motorista alegavam área de risco, mas na verdade não era. “Tem um número grande de motoristas que, para aumentar a taxa de aceitação, cancelavam a corrida e alegavam que era em área de risco. Mas algoritmos da plataforma detectaram”, disse.
Com o aumento constante da gasolina, motoristas de aplicativo passaram a selecionar as corridas mais rentáveis para não terem tanto gasto. O preço médio da gasolina subiu 2,85% entre agosto e setembro e acumulou alta de 33,37% no ano e de 39,05% nos últimos 12 meses.
