As tropas russas tomaram a Usina de Chernobyl, na Ucrânia, nesta quinta-feira (24). A informação foi relatada pelo assessor do gabinete presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak.
“Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa hoje”, declarou. “É impossível dizer que a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente inútil dos russos”, acrescentou.
Segundo a CNN Brasil, também houve confronto armado nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa e também em um aeroporto militar situado nas proximidades de Kiev, capital da Ucrânia. Com isso, Podolyak revelou o temor de que o exército russo invada o distrito governamental de Kiev.
Crise em ascensão
Essa crise entre os países vêm crescendo há meses. De um lado, a Ucrânia se aproximou do Ocidente e demonstrou interesse em integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade criada para se opor à extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Do outro, a Rússia não aceita tal aproximação, uma vez que a Ucrânia está na sua zona de influência, e passou a fazer exercícios militares na região de fronteira.
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Ao longo das últimas semanas, países como a França tentaram mediar uma solução diplomática, mas não obtiveram êxito. Na terça-feira (22), o presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independência de duas províncias separatistas na Ucrânia, Donetsk e Luhanks. Em resposta, os Estados Unidos e a União Europeia anunciaram sanções à Rússia , que, por fim, avançou com ataques diretos ao território ucraniano.
De acordo com a CNN, o Ministério da Defesa russo disse ter destruído 74 instalações de infraestrutura militar do país vizinho. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou seus cidadãos a usarem armas para “defender o território”.
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