Foto: reprodução/Amazonas1

Prefeitos de municípios do interior do Amazonas, acostumados a entrar na mira dos órgãos de controle, assumiram, nesta segunda-feira (2), a gestão da Associação Amazonense de Municípios (AAM) e passam a representar todos os municípios e prefeitos do Amazonas.

Os novos gestores da AAM para o biênio 2023/2024 foram empossados em solenidade no auditório do Sesi, em Manaus, nesta segunda.

Por aclamação, o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa é o novo presidente da AAM. Ele é um velho conhecido dos órgãos de controle por esbanjar recursos públicos com shows e grandes eventos no município.

Contrariando decisões, determinações e recomendações do Ministério Público de Contas (MPC), do Ministério Público do Estado (MPE) e do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o prefeito Anderson Sousa realizou megashows em Rio Preto da Eva com gastos que superaram R$ 1,5 milhão com, inclusive, atrações nacionais.

O vice-presidente da AAM é o prefeito de Novo Airão, Frederico Júnior, também velho conhecido dos órgãos de controle e da sociedade por formalizar contratos exorbitantes com recursos públicos.

A mais nova contratação foi para construção de um muro de contenção no município que custará R$ 14 milhões aos cofres públicos.

Ao longo do mandato a frente de Novo Airão, Frederico Júnior já autorizou contratações milionárias similares ao muro de contenção. Já foram R$ 1 milhão por serviços de consultoria, R$ 2,4 milhões com itens de armarinho, R$ 700 mil com show do cantor Wesley Safadão, além de R$ 13 milhões para o asfaltamento de ruas no município durante o inverno.

A lista de gestores da AAM segue com prefeitos que tiveram a gestão conturbada.

O primeiro secretário é o prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante.

Ele contratou uma empresa de tecnologia, por R$ 3,8 milhões, para pavimentar o município, contrariando recomendações dos órgãos de controle pagou R$ 500 mil para o show do cantor Wesley Safadão; teve 10 pregões presenciais suspensos pelo TCE; pagou R$ 3 milhões para uma empresa investigada por irregularidades e, mesmo sem aulas presenciais, destinou R$ 3,5 milhões com carteiras e limpeza de ares- condicionados das escolas.

A gestão da AAM é composta, ainda, pelo prefeito de Maués, Júnior Leite como segundo secretário; pelo prefeito de Urucurituba, Claudenor Pontes, o Sabugo, como primeiro tesoureiro; e pelo prefeito de Juruá, Dr. Júnior, segundo tesoureiro.

com informações do Amazonas1*