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Os preços do petróleo registram uma sessão de alta depois que o ataque surpresa do Hamas a Israel no sábado e a extensão do conflito trouxeram instabilidade renovada ao Oriente Médio. Mais de 1.100 pessoas morreram desde que o conflito entre Israel e o grupo militante Hamas eclodiu no fim de semana. Os futuros do petróleo negociados nos EUA (WTI) subiram até 5,4% em Nova York, chegando a atingir os US$ 87 por barril.

Às 7h55 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9), o contrato futuro do WTI para entrega em novembro subia 3,82%, a US$ 85,95 o barril, enquanto o brent para dezembro avançava 3,69%, a US$ 87,70.

Antes do início dos conflitos, a cotação internacional da commodity estava em queda. No fim de setembro, o barril tipo Brent chegou a US$ 97. Mas, na semana entre 1º e 8 de outubro, o preço caiu 11%.

O confronto no Oriente Médio provoca instabilidade entre os maiores produtores mundiais da commodity. Para o Brasil, uma elevação substancial do preço do produto representa uma ameaça para a inflação, algo que teria repercussão imediata no ritmo de queda da taxa básica de juros do país, a Selic.

A Bolsa brasileira (B3) também acusou o golpe do conflito. Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em queda de 0,49%, aos 113.612 pontos. Apesar do recuo na média, as ações diretamente ligadas ao petróleo subiam na sessão. Esse foi o caso da Petrobras, cujos papéis registraram elevação de 2% na manhã desta segunda.

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