©AgNews/Eduardo Martins

Sucesso entre celebridades e anônimos, plataformas como o OnlyFans e o Privacy, que permitem aos usuários venderem fotos e vídeos sensuais ou totalmente pornográficos a seus seguidores, despontaram como uma alternativa para que mulheres se sintam bem com o próprio corpo.

É nisso que acredita uma das brasileiras mais famosas nessas redes sociais, a dançarina, cantora e ex-chacrete, como eram chamadas as bailarinas de Chacrinha, Rita Cadillac. Ela, que publica para os assinantes pagantes imagens suas de lingerie ou nua, vê na nova linha de trabalho uma possibilidade de dar força a outras mulheres.

“Há mulheres que dizem para mim que gostariam de ter a minha coragem. E eu converso, ensino truques, mostro como elas podem fazer fotos delas. É uma forma de levantar a autoestima”, diz ela, destacando que a maioria das mensagens que recebe é de pessoas numa idade frequentemente ignorada por publicações e produtoras eróticas tradicionais.

“Pouco importa a idade, gente. A idade está na cabeça das pessoas. Meu corpo é meu, eu uso do jeito que eu quero e enquanto eu achar que posso. Eu mesma estou longe de parar”, continua a dançarina de 68 anos, que ainda roda o país se apresentando em boates. “Imagina um OnlyFans da Rita Cadillac com cem anos. Seria tudo!”

Além dela, outra musa das antigas que abriu conta numa plataforma do tipo foi Isadora Ribeiro, que marcou época exibindo o corpo bronzeado e escultural em aberturas da Globo que iam da novela “Tieta”, em que seus seios se mesclavam às dunas da Bahia, ao Fantástico, com sua introdução que mergulhava as curvas da modelo na água do mar.

Alternativa à pornografia tradicional e até mesmo à prostituição, de acordo com Cadillac, o OnlyFans e o Privacy são “o futuro”. “Conheço meninas que faziam programa e hoje não fazem mais. Elas agora não são agredidas, não correm risco de vida e de saúde e não são obrigadas a estar com uma pessoa que não é boa. Elas não estão sendo usadas”, afirma.

Notícias ao Minuto