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Duas sessões abertas ao público marcam a estreia do espetáculo “A Maravilhosa História do Sapo Tarô Bequê”, neste sábado (22/10), no Teatro Amazonas. Encenada pela primeira vez há quase 50 anos, a clássica obra do dramaturgo Márcio Souza, agora, ganha releitura assinada pelo diretor Douglas Rodrigues e leva ao palco grandes nomes do teatro amazonense. As sessões ocorrerão às 16h e 20h.

Produzida pela Associação dos Artistas Cênicos do Amazonas (Aaca) – Arte & Fato, “A Maravilhosa História do Sapo Tarô Bequê” conta a história do sapo, que inconformado com sua condição de bicho, deseja se tornar humano.

“O enredo baseia-se em um desejo do sapo Tarô Bequê que sonha em virar gente. Assim, o Pai do Mato, Cainhamé, põe fim nas suas aflições transformando-o em humano. Em seguida, cria sua companheira, a Moça Juruti da folha do tajá, mas, ela só aceita casar quando tiver o fogo para cozinhar, levando Tarô Bequê ao temível encontro com o feiticeiro Ubu-Rei, guardião do fogo. É um grande espetáculo e todos estão convidados para prestigiar”, destaca Douglas Rodrigues.

O diretor paulistano, Darci Figueiredo, apresentou a obra em 1981, recebendo, na ocasião, o prêmio Shell pela encenação.
“Após quase 50 anos de escrita, acredito imensamente na encenação do premiado diretor Douglas Rodrigues, que, hoje, no Amazonas carrega o “fardo” de dirigir irretocáveis espetáculos sobre o homem da região com destaque nacional. Acrescento: a montagem desta obra revigora o teatro amazonense, compondo junto com artistas uma encenação renovada”, afirma Figueiredo.

Contemplado pelo edital-prêmio Conexões Culturais de 2019, da Prefeitura de Manaus, o espetáculo conta com direção musical de Jeferson Silva e Regina Santos, além da preparação corporal de Branco Souza.

Elenco

Em cena, “A Maravilhosa História do Sapo Tarô Bequê” reúne os artistas Israel Castro, Karol Medeiros, Michel Guerreiro, Paulo Altallegre, Acácia Mié, Leonel Worton, Mário Jorgi, Sam Kelwen, Miro Messa e Eduardo Oliveira.

Integrando o cenário musical: Alan Jones (percussão); Jeferson Silva (efeitos e flautas) e Regina Santos (efeitos e flautas).

Os figurinos – idealizados por Douglas e Dione Maciel – foram confeccionados pela dupla e ainda, Solange Ramos e Rosa Malegueta. Já o cenário foi confeccionado por Dione e o Assentamento Waimiri Atroari, Miguel Dessana e Ailton Esculturas. A montagem tem apoio logístico e institucional da Secretaria de Cultura e Economia do Estado do Amazonas (SEC).

A peça será encenada no Teatro Amazonas para o público em geral, sendo crianças a partir dos 7 anos. As duas sessões são gratuitas.