Companhia mantém estratégia de ampliar sua atuação na região Norte com foco nas reservas de gás natural

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2022 – A Eneva, empresa integrada de energia, encerrou sem êxito as negociações para aquisição do Pólo Urucu junto à Petrobras. Apesar dos esforços empenhados pelas companhias durante esse processo, não foi possível convergir para um acordo. Com isso, as empresas optaram por encerrar as negociações, sem penalidades.

A Eneva iniciou sua atuação no Amazonas com a aquisição do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, em 2018. Em 31 de dezembro de 2018, as reservas certificadas (2P) do campo eram de 3,6 bilhões de metros cúbicos (bcm). Desde então, a companhia ampliou sua área de concessão na região com a aquisição de 3 blocos exploratórios na Bacia do Amazonas e da área de Juruá, Bacia do Solimões. 

As áreas sob concessão da Eneva nas bacias do Amazonas e do Solimões possuem em conjunto 7,1 bilhões de metros cúbicos de reservas (2P) e 24,3 bilhões de metros cúbicos em recursos contingentes (P50) de gás natural, conforme Relatórios Executivos de Auditoria das Reservas e Recursos de Campos, Áreas e Blocos. O documento, referente a 31 de dezembro de 2021, foi elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates, Inc. (“GCA”) e divulgado pela Eneva em 27 de janeiro de 2022.

A expansão expressiva no volume de reservas e recursos é fruto de intenso investimento da companhia na região. “A Eneva está empenhada em ampliar sua atuação na região Norte. A evolução do nosso volume de reservas viabiliza o estudo de alternativas logísticas para ampliação da capacidade de escoamento do gás produzido, seja por meio da destinação para novas usinas termelétricas, ou pelo desenvolvimento de rotas de comercialização.” afirma o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eneva, Marcelo Habibe.

Habibe reforça o compromisso de longo prazo da companhia com as regiões onde atua, destacando o amplo conhecimento técnico sobre a região e a disciplina na alocação de capital para implementação de sua estratégia.

O executivo destaca também o importante papel do gás natural como combustível de transição da matriz energética do país o que, na região Norte, está diretamente relacionado à substituição da geração de energia por combustíveis mais poluentes, como o óleo diesel, pelo gás natural. “Temos como exemplo o projeto integrado Azulão-Jaguatirica. A usina termelétrica Jaguatirica II, em Roraima, permite a substituição da geração a diesel o que reduzirá as emissões de CO2 em 35% no Estado, representando 180.000 ton/ano a menos de CO2 lançados na atmosfera. Lembrando também dos amplos benefícios para toda a sociedade trazidos pelo acesso a uma energia segura e estável.”

Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica viabilizou a produção de gás natural na Bacia do Amazonas

Com atividades iniciadas no Amazonas e Roraima há mais de três anos, a Eneva promove a criação de emprego e geração de renda no Norte do país por meio de suas operações.

O projeto integrado Azulão-Jaguatirica inaugurou uma via de crescimento para os negócios da companhia. Com investimento de mais de R$ 1,8 bilhão, a produção de gás natural na Bacia do Amazonas foi viabilizada para abastecer a usina termelétrica Jaguatirica II e gerar energia para Roraima. O projeto valoriza a mão de obra local e gera oportunidades de desenvolvimento profissional. Mais de 2 mil trabalhadores atuaram no pico das obras. Além disso, a Eneva realizou o Programa de Qualificação de Novos Operadores, que formou mão de obra para trabalhar nas operações do campo de Azulão (AM) e em Jaguatirica II (RR).

O projeto integrado, vencedor do leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consolidou a Eneva como uma empresa inteligente de oferta de soluções de energia. Com este modelo inovador, a companhia é capaz de prover um portfólio completo de soluções a partir do  fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala, aderente às necessidades da região Norte.

Recentemente, a Eneva venceu o leilão de reserva de capacidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação da usina termelétrica Azulão, no município de Silves. O investimento previsto é de R$ 1,3 bilhão e prazo de implementação estimado em 36 meses. O empreendimento terá capacidade de 295 MW, abrindo novas perspectivas para o uso do gás natural no Amazonas. O início da implantação do projeto está previsto para o segundo semestre deste ano.

Compromisso social

A Eneva busca criar soluções coletivas que tragam benefícios além dos financeiros para a organização e seu entorno. Por isso, desenvolve uma série de projetos com vistas a proporcionar a autonomia das comunidades onde atua por meio da educação, capacitação e do desenvolvimento sustentável. Um exemplo é a parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para a implantação de sistemas agroflorestais de produção no Amazonas. As ações permitirão o reflorestamento de uma área de oito hectares – o equivalente a oito campos de futebol -, nos municípios de Silves e Itapiranga, no Médio Amazonas. Os projetos beneficiarão 450 famílias que vivem da agricultura nestas duas cidades. São desenvolvidos também projetos que visam estimular a inclusão social e desenvolvimento humano, por meio da educação, qualificação e geração de renda.

Sobre a Eneva

A Eneva é maior operadora privada de gás natural do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 11 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM). Adicionalmente, possui nestas regiões uma área total sob concessão superior a 60 mil km². Com um parque de geração termelétrica com 3,1 GW de capacidade instalada, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II) e Roraima (Jaguatirica II). Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural. Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente. Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa, entre outros índices da Bolsa. Em dezembro de 2021, a Eneva anunciou a combinação de negócios com a Focus Energia para assumir a carteira de clientes e todo o portfólio de projetos renováveis da companhia, que somam 3,7GWp de potência instalada.

A Eneva visa continuar crescendo de forma responsável, oferecendo soluções de energia confiáveis e acessíveis para a sociedade.