Registrando a sua máxima histórica desde que foi criada – no fim da década de 2000 – a criptomoeda Bitcoin (BTC) ultrapassou nesta quarta-feira (20) a marca dos US$ 65 mil. Por volta das 11h (horário de Brasília), a criptomoeda atingiu US$ 66.283,96 (R$ 368.306,82). O seu último recorde havia sido atingido em 14 de abril deste ano, com a máxima de US$ 64,863,23 mil (R$ 360.412,53). A bitcoin é um dos investimentos que mais renderam no acumulado de 2021, acumulando alta de 127%.

De acordo com o ranking elaborado por Marcos Viriato, CEO da Parfin, a alta do ano da Bitcoin só perde para o Ethereum, a segunda mais famosa criptomoeda, que já subiu 419% no período. Nos últimos sete dias, o bitcoin acumula alta de 20,63% e, em outubro, o avanço é de 50,40%.

A recente disparada no preço do bitcoin, que na semana passada ainda operava abaixo de US$ 60 mil, se deve, principalmente, ao fato de haver entusiasmo com a estreia primeiro fundo de investimentos indexado (ETF) ao bitcoin na bolsa de Nova York, EUA, nesta terça-feira (19). O ETF é uma prática já existente em países da Ásia, no Canadá e até mesmo no Brasil, mas é a primeira vez que um é aberto no principal centro financeiro do planeta.

Especialistas em criptomoedas afirmam que a alta das últimas semanas podem ser praticamente nada comparado ao que vem por aí e que a bitcoin pode chegar facilmente ao US$ 100 mil até o fim deste ano. Com as possibilidades, o CEO da Tesla, Elon Musk, compartilhou em meme em seu Twitter sobre o possível novo recorde que o Bitcoin atingirá em poucos dias, caso chegue ao valor US$ 69 mil.