SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Bar da Alcione, a Casa da Marrom, no Rio de Janeiro, será fechado e lacrado caso os donos não sejam localizados, pela terceira vez, pela Justiça.

A decisão do desembargador André L. M. Marques, após processo da cantora que dá nome ao espaço, foi antecipada na coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, e confirmada pela reportagem.

Os donos do bar, que fica em um shopping na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, também terão um aumento da multa diária no caso de descumprimento das decisões judiciais, agora de R$ 10.000. Antes, a multa era a metade deste valor.

No último mês de outubro, a Justiça concedeu liminar determinando a suspensão imediata do uso de nome e imagem da artista pelos proprietários do bar, após um recurso movido pela cantora contra o empresário Vinícius Correa e o estabelecimento. O Bar da Alcione está funcionando normalmente no Rio de Janeiro.

Procurado pela reportagem, o estabelecimento não respondeu às tentativas de contato até a publicação deste texto. Já a assessoria de Alcione afirmou que a cantora não vai se pronunciar, e que este é “um caso apenas de Justiça”.

Alcione permitiu que o bar no CasaShopping, inaugurado no final de 2020, fosse batizado em sua homenagem mediante sua participação financeira nos lucros. Agora, ela alega calote e diz não concordar com a prestação das contas do local.

O espaço ganhou uma extensão com o Casarão da Marrom, no Catete, zona sul da capital fluminense, no final de 2021, mas foi fechado no ano seguinte.

Após a Justiça acatar o pedido de Alcione, ficou determinado que está proibido “qualquer meio de propaganda por canais virtuais (redes sociais, sites, mecanismos de impulsos digitais ou qualquer instrumento similar) ou físicos (letreiros, cartazes, anúncios, pinturas ou qualquer meio similar) que vinculem o nome” da cantora ao Bar da Alcione, a Casa da Marrom.