Neurorradiologista explica como ocorre o tratamento da doença e como evitá-la

Considerada uma das principais causas de morte no país, tanto entre homens quanto mulheres, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma doença que deixa cerca de 70.000 brasileiros mortos por ano, segundo dados do Ministério da Saúde.

O AVC é uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato.

O neurorradiologista do Sistema Hapvida, Antônio Júnior, explica como ocorre um AVC em uma pessoa e quais os principais sintomas de alerta. “Popularmente conhecido como derrame cerebral, trata-se de uma condição que afeta o suprimento de sangue e consequentemente de oxigênio que mantém o cérebro em pleno funcionamento. Dentre os sintomas principais, podemos destacar: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental; alteração da fala, compreensão e visão; alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; dor de cabeça súbita, intensa, diferente do habitual e sem causa aparente”.

Mas será que o AVC tem cura? E como ocorre o tratamento médico, após a decorrência do AVC? Ficam sequelas? O médico explica que cada caso depende da evolução do quadro de cada paciente.

“O tratamento do AVC é feito de acordo com o tipo de AVC que o paciente teve, pois temos o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico. Via de regra, esse tratamento deve ser feito o mais rápido possível, para evitar que aconteça a morte de neurônios no cérebro, que podem trazer sequelas para sempre para o paciente. “Alguns pacientes que foram vítimas do AVC podem não apresentar sequelas quando a circulação sanguínea é restabelecida normalmente, contudo isto só acontece quando tudo volta à normalidade muito rapidamente, infelizmente ocorrendo a uma percentagem muito baixa de pacientes. As sequelas dos AVCs assim como a sua gravidade vão depender do local no cérebro onde o AVC aconteceu”, destaca.

Dentre algumas sequelas ainda destacadas pelo médico estão: paralisia de uma parte do corpo, como braços, pernas ou um lado inteiro; paralisia facial; fraqueza nos membros superiores ou inferiores; problemas para andar e desempenhar tarefas simples; dificuldade para se equilibrar; diminuição da capacidade de raciocínio; problemas para falar ou engolir; dificuldades para enxergar; perda da autonomia; alterações no comportamento.

Prevenção e cuidados

O mais importante é ter conhecimento de que existem fatores envolvidos no AVC que podem ser evitados. São eles: hipertensão, diabetes, sedentarismo, colesterol alto, obesidade, tabagismo, abuso de álcool, problemas cardiovasculares e dietas ricas em gordura e em sal.

Portanto, é necessário controlar doenças de base e tentar ter bons hábitos de vida como alimentação saudável e uma rotina de prática de atividades físicas, além de evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas bem como o uso de cigarro.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 7,1 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, Grupo Promed, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 37 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 47 hospitais, 199 clínicas médicas, 47 prontos atendimentos, 172 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

Thiago Eduardo ObandoCoordenador de JornalismoTelefone: +55(92)3223-8076
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