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Em meio a maior seca já registrada há 121 anos, o Amazonas vem sofrendo com os impactos provocados neste período de estiagem. Além das comunidades ribeirinhas no entorno de Manaus, quem também vem apresentando sérias consequências é o Polo Industrial de Manaus. Nesta quarta-feira (18/10) duas indústrias, Samsung e Yamaha, anunciaram a antecipação das férias coletivas de fim de ano em virtude da vazante que impede o transporte de carga e descarga de matérias-primas essenciais para a produção.

A decisão das empresas preocupa os trabalhadores que tem medo que corra demissões em massa após o período estabelecido.

Mesmo com o registro de chuvas em Manaus, o rio Negro segue baixando e nesta quinta-feira (19/10) chegou a 13,29 metros. O baixo nível compromete a navegação e com isso, grandes embarcações, como navios cargueiros, há 10 dias, não conseguem mais atracar nos portos da capital.

Além da indústria, o comércio também sente os efeitos da falta de uma logística mais viável. Na última segunda-feira (16/10), a Federação do Comércio do Amazonas (Fecomércio/AM) realizou uma reunião com representantes de portos, terminais e transporte intermodal para discutir a estiagem no Amazonas. Além de demonstrarem preocupação com a população do interior, que já sofrem com a falta de alimentos e água potável, os empresários também mostraram preocupação com o desabastecimento de alguns produtos em supermercados.

AM Post