Alaídenegão. Foto de Michael Dantas

No mês que celebra 13 anos de carreira, a Alaídenegão lança o terceiro álbum, “Cantos da Beira“, que chega às principais plataformas digitais no dia 15 de fevereiro. O projeto foi contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.

“Após um período de maturação, desenvolvimento e enfrentamento de diferentes adversidades foram compostas oito faixas, que são o franco reflexo das experiências e vivências adquiridas ao longo deste tempo de mudanças e desafios em que nos encontramos”, afirma o guitarrista Rafael Ângelo. “É certo que mantivemos a busca por nossas raízes sonoras, em um diálogo constante com os elementos que constituem o fazer artístico de cada integrante. Um olhar para o interior de cada indivíduo e para a construção em grupo”.

O álbum conta com oito músicas novas e três versões em um passeio por diferentes estilos, característica da banda amazonense, que, desta vez, traz “Areia”, de Neuber Uchôa; em tom de reggae com carimbó, “Sereia”, de Exomar Pacheco; na levada de samba, e “Xangô”, de Magalhães da Guitarra; numa mistura de beiradão com rock.

“Esse disco tem muita influência do beiradão, que abriu a nossa cabeça no sentindo de se aprofundar nesse universo, bebemos muito dessa fonte. O novo trabalho é reflexo disso, as guitarradas estão bem mais afiadas”, destaca o vocalista e guitarrista Davi Escobar.

Produção

Gravado entre novembro e dezembro de 2020, no Estúdio Supersônico, com Beto Montrezol como engenheiro de som e os integrantes da banda na produção, “Cantos da Beira” é composto ainda por “Aranha”, “Bota Pra Mexer”, “Cordeiro”, “Tabaquito”, “O Exercício da Lambada”, “Regalo”, “Lança Mundo” e “Frevado em Manaus”.

“Praticamente metade do álbum foi feito durante a pandemia e teve música que fizemos durante a gravação do disco. O que traz inspiração para banda é a vivência e essas influências são inerentes ao processo de criação”, comenta o cantor. “Tocamos ritmos de instrumentos característicos e que não temos, mas usamos outras levadas para trazer para a nossa realidade musical e temos isso muito forte. Não temos muito pudor para misturar quando sentimos que cabe e, assim, utilizamos todas as expertises de cada integrante para somar no processo”.

O álbum tem as participações especiais de músicos como Igor Brasil (percussões em “Areia” e “Sereia”), Francirley Sampaio (trombone em “Areia”), Christofer da Silva (saxofone em “Areia”), Lúcio Bezerra (teclado em “Areia”), Markito Rock (trompete em “Cordeiro”) e Neuber Uchôa, que dividiu os vocais com Davi Escobar em “Areia”. A mixagem é de Rafaela Prestes e masterização de Fernando Sanches, no estúdio El Rocha, em São Paulo, enquanto a artista plástica Rakel Caminha assina a capa do disco.

A Alaídenegão é formada por Davi Escobar (voz e guitarra), Rafael Ângelo (voz e guitarra), AJ (bateria), Mauro Lima (baixo) e Marcelo Martins (trompete).

*Com informações da Assessoria de Impresa