Nesta última segunda-feira (22), o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amazonas, Joel Araújo, denunciou por meio das redes sociais, uma propriedade utilizada como lixeira pública em Parintins, município distante cerca 466 quilômetros de Manaus (AM).
De acordo com um vídeo publicado nas redes sociais, Joel mostra detalhes do espaço coberto com mato e lixo, além de estar cercado por árvores e urubus. O local está em funcionamento há 30 anos, e já não possui capacidade para receber novas levas de lixo, pois até o presente momento nenhuma solução foi apresentada pelo poder público.
“O problema da lixeira já persiste por mais de 30 anos e nenhuma solução que vise a boa gestão dos resíduos sólidos foi dada. Pelo que dá para perceber, a lixeira já está chegando no seu limite operacional, ela não consegue suportar mais tanto lixo acumulado ao longo dos 30 anos de uso dessa propriedade do estado, que o município administra,” relatou o superintendente.
O lixão a céu aberto fica localizado dentro do bairro Dejard Vieira em Parintins e aos fundos do Centro de Ensino Superior de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (CESP-UEA).
“É urgente que busquemos uma solução para resolver o problema do lixo e dos resíduos sólidos, senão a gente vai acabar adoecendo por conta de doenças causadas em função da presença de animais que transmitem doenças, além da poluição e contaminação dos lençóis freáticos que alimentam nosso abastecimento de água”, finalizou Joel, que também é Geólogo.
Na postagem, os seguidores do analista ambiental também lamentaram a condição insalubre do local. “Infelizmente é uma tristeza olhar para essa lixeira todo dia. Parece que ela está oculta aos olhos do poder público. É um mau cheiro todo dia; precisamos ficar com a casa fechada por causa do excesso de moscas”, relatou uma seguidora.
Ainda de acordo com a seguidora, a problemática do lixão tem prejudicado principalmente os moradores do bairro Dejard Vieira.
“É insuportável conviver com esse problema há muitos anos. Se já fizeram um projeto para reciclagem no festival, por que não tem esse incentivo para implantar uma coleta seletiva na cidade de forma efetiva? Que providências são tomadas para diminuir a quantidade de lixo que chega a esse local?”, questionou.
Confira mais no link abaixo:
https://www.instagram.com/reel/C2Xw8lkrDZf/
A redação do portal de notícias Amazônia Press buscou entrar em contato com a assessoria da prefeitura, entretanto, não obtivemos nenhuma resposta ou nota de esclarecimento sobre o caso em questão. O espaço segue aberto para manifestações.
