A paralisação dos médicos peritos do INSS estava prevista para durar 48h a contar a partir desta terça-feira (8), mas foi suspensa pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) na metade.
A liminar foi proferida pelo ministro Mauro Campbell Marques, informa a Folha de São Paulo .
Segundo a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), 45% dos peritos aderiram à paralisação, dos quais 15% apresentaram atestado médico.
Até o momento 59 mil perícias agendadas foram atrasadas. A justificativa para a paralisação é a reivindicação por aumento salarial, após o governo reservar R$ 1,7 bilhão para aumento do funcionalismo, mas privilegiar carreiras de segurança pública.
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O motivo da mobilização, segundo os trabalhadores, é a “patente frustração das negociações com o Poder Executivo”. Os peritos, que somam 5 mil servidores, pedem aumento de 19,9% no salário.
Eles reivindicam também a realização de concurso para suprir 3.000 vagas, distribuição igualitária de agendamentos entre os profissionais dos turnos da manhã e tarde, direito a feriados e recessos sem atendimentos e o fim de espaços na agenda sem atendimentos.
Segundo a ANMP, três ofícios enviados à pasta do ministro Onyx Lorenzoni foram ignorados.
A perícia é exigida para comprovação de incapacidade para quem recebe benefícios como auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadorias por incapacidade permanente ou para pessoa com deficiência e BPC (Benefício de Prestação Continuada) para pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.