O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres foram convocados, nesta segunda-feira (07), pela Comissão de Desenvolvimento Humano (CDH) do Senado para esclarecer o atraso da vacinação infantil contra a Covid-19 e explicar uma nota técnica da pasta que favorece a hidroxicloroquina.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi o autor do requerimento aprovado nesta manhã pelo colegiado. No documento consta o pedido de explicação de Queiroga sobre o atraso imposto pelo governo federal, que discordou da decisão da agência reguladora em liberar a vacinação infantil no país.
Em dezembro de 2021, quando a imunização das crianças foi aprovada pela Anvisa, o ministro da Saúde anunciou que apenas daria início à campanha de vacinação infantil após a realização de uma audiência pública.
A comissão também aprovou convocação da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, para explicar uma outra nota técnica que favorece a não exigência do passaporte vacinal de crianças para o retorno às aulas presenciais.
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Segundo a Constituição Federal, o comparecimento de Marcelo Queiroga e de Damares Alves é obrigatório. Caso se ausentem sem justificativa, cometerão crime de responsabilidade.
Ao defender o pedido de convocação, Randolfe declarou que o requerimento deveria ser aprovado por conta do “atraso da vacinação infantil em nosso país, as ações claramente negacionistas da parte do Ministério da Saúde, que postergaram a vacinação das crianças e as campanhas que têm estado em curso que, na verdade, têm desmotivado e desmobilizado a campanha nacional de imunização de crianças em nosso país”.