O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assinou acordos com plataformas digitais nesta terça-feira (15) para combater a desinformformação durante o processo eleitoral. Representantes do Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai participaram da cerimônia. O Telegram, que pode ser banido do país, não está na lista.
Os acordos são de renovação de parcerias já existentes, em uma estratégia iniciada pelo TSE nas eleições municipais de 2020. “Nosso objetivo é desenvolver ações para coibir e também neutralizar a disseminação de notícias falsas nas redes sociais durante as eleições deste ano. Paz e segurança nas eleições de 2022. Por isso, juntos, mais uma vez, vamos realizar, como sempre temos feito, eleições limpas, livres e seguras”, declarou o vice-presidente do TSE, ministro Edson Fachin.
Com os acordos, todas as plataformas se comprometem a priorizar informações oficiais e mitigar a disseminação de informações falsas. Cada empresa irá desenvolver ações, medidas e projetos em conjunto com a Corte Eleitoral.
Recentemente, o Telegram tem se envolvido em polêmicas por não responder aos pedidos de parceria feitos pelo TSE. O aplicativo de mensagens é uma das plataformas que mais dissemina desinformação e, por isso, foi contatado pelo Tribunal para que melhorias fossem feitas. Depois de não responder aos diversos contatos do TSE, o Telegram pode ser banido do Brasil. Entenda mais sobre o caso aqui .