A CBF está convicta de que vai contar com o italiano Carlo Ancelotti a partir de 2024, segundo André Rizek, do Seleção SporTV. A entidade brasileira teve dois encontros com o italiano na última semana e já tem garantias de que ele será o próximo técnico da seleção brasileira. Ainda não há, porém, uma certeza sobre quando o profissional assumirá de fato a função.
Ancelotti é treinador do Real Madrid, e tem contrato até 30 de junho de 2024. Ele não deve rescindir com o clube espanhol. Desse modo, só pode assinar um novo vínculo, como pré-contrato, seis meses antes do fim do vínculo atual – ou seja, em janeiro do ano que vem, quando já poderá ser feito o anúncio da contratação.
Há a possibilidade de que o Real Madrid possa antecipar a saída do treinador para janeiro, mas isso dependeria de um acordo. Se a CBF precisar esperar até o fim do contrato, a seleção brasileira fará dez jogos com um técnico interino, incluindo confrontos contra a Espanha, em amistoso, e contra a Argentina, pelas Eliminatórias, que já terá seis de 18 rodadas disputadas.
Como será a transição do cargo de técnico na seleção brasileira
A CBF também já tem definida uma ideia de como vai funcionar a transição até Ancelotti assumir o comando da seleção brasileira. Pela quantidade e importância dos jogos, será necessário um trabalho em conjunto para preparar o terreno.
Ancelotti, ainda de acordo com Rizek, deve indicar um profissional, na Europa, para trabalhar ao lado de Ramon Menezes, que tem comandado a seleção desde a saída de Tite, depois da eliminação para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022.
Menezes seria o responsável por acompanhar mais de perto os jogadores que atuam no Brasil. Ele também é o técnico da seleção sub-20, e chegou a convocar o time principal em meio ao Mundial da categoria.
Existia a possibilidade de Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti, chegar antes à seleção brasileira. A ideia deve ser destacada para não passar uma imagem de que os dois já não estão com a cabeça no Real Madrid.
Chegada de Ancelotti deve causar mudança na CBF
A contratação do treinador estrangeiro pode causar também uma mudança na CBF: o cargo de coordenador de seleções, que até janeiro deste ano era comandado por Juninho Paulista, deve ser extinto.
De acordo com Rizek, são dois motivos para tal: o “tamanho” do treinador e a atuação ativa de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, que já suprem o que antes era necessário ao cargo.