O Ministério da Educação (MEC) recebeu, nesta semana, um pedido das secretarias de educação estaduais para adiar as mudanças do Novo Ensino Médio para 2025. Contra diferentes pontos sugeridos pelo governo, o Conselho Nacional dos Secretários de Educação, o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais enviaram um posicionamento único.
No início deste mês, o MEC apresentou a proposta com aumento da carga horária das matérias obrigatórias, sendo de 1.800 para 2.400 horas/aula. No pedido enviado ao ministério, os conselhos afirmam que é necessário um meio termo, de 2.100 horas/aula. Já o restante ficaria para a parte diversificada do currículo.
Outro ponto no qual as entidades discordam do governo é a limitação de itinerários formativos, a parte da grade que o estudante pode escolher. Elas defendem que os Estados tenham autonomia e não uma regra geral.
Os conselhos também divergem do governo sobre a permissão de educação a distância no ensino médio. Assim, são contra as mudanças passarem a valer a partir de 2025. Na próxima segunda-feira, 28, técnicos do MEC e das entidades vão se reunir para analisar a proposta.