Pesquisa realizada pela Abrasel em todo o país mostra que a questão da derrubada do veto ao Refis (ou Relp) é cada vez mais urgente. Quase metade (45%) dos entrevistados que estão no Simples Nacional revelou ter parcelas em atraso. Mas apenas 27% destes estão na dívida ativa e poderiam se aproveitar das condições de parcelamento existentes hoje. Em função disso, 87% das empresas que hoje devem o Simples disseram temer o desenquadramento se algo não for feito. O Congresso deve votar em breve a derrubada do veto ao programa de refinanciamento.
No Amazonas, 39%, ou seja, mais de um terço dos inscritos no simples tem parcelas em atraso. Destes, 20% já estão na dívida ativa e outros 20% podem ser inscritos a qualquer momento.
“Os empresários em atraso com o simples nacional esperam ansiosos pelo refis para evitarem o desenquadramento já a partir de abril. O faturamento em janeiro sofreu o impacto da Ômicron e também do período de férias, quando muitas pessoas aproveitaram para viajar, mesmo assim, foi bem melhor do que o mesmo período do ano passado, quando o Amazonas, atravessou a pior fase da pandemia. É preocupante o número de empresas com atraso nos empréstimos, especialmente o Pronampe e novas medias para renegociar esses débitos são urgentes. E o pix se mostra consolidado como forma de pagamento. Situação econômica alimentação fora do lar pesquisa da Abrasel realizada com empresários do setor entre os dias 21/2 e 03/03 no Amazonas, o uso como meio preferencial, no entanto, ainda é baixo. No delivery, o uso do pix como principal meio de pagamento é de 7%. No salão ou no balcão, de 2% das empresas aceitam pix como pagamento pagamentos destes, 63% tomaram dinheiro do Pronampe, combinado ou não com outros empréstimos. 21% estão com parcelas do Pronampe em atraso, sendo que 33% destes há mais de 90 dias têm empréstimos contratados fev/22 crédito” relata, o presidente da Abrasel no Amazonas, Rodrigo Zamperlini.
O Pronampe, programa de crédito com condições especiais para as pequenas empresas, de tábua de salvação está virando mais uma dor de cabeça para os empresários do setor. O uso da Selic como indexador fez os juros aumentarem (a taxa determinada pelo Banco Central passou de 2% em março de 2021 para 10,75%, agora). Dos 69% que tiveram de buscar crédito durante a pandemia, quase três em cada quatro (73%) tomaram empréstimo via Pronampe. Destes, 19% dizem já ter parcelas em atraso.
PIX
A pesquisa mediu ainda como anda a aceitação do Pix em bares e restaurantes. Nada menos do que 93% disseram já ter adotado o sistema para receber dos clientes. No entanto, o Pix ainda está longe de se transformar no meio preferencial de pagamento: apenas 3% disseram ser este o principal método usado pelos clientes no salão ou balcão, índice que melhora ligeiramente no delivery: 7%. O cartão de crédito continua sendo o mais usado – tanto no salão (65%) quanto no delivery (73%). Em ambos os casos, o pagamento com dinheiro em espécie foi apontado como meio preferencial por apenas 1% dos estabelecimentos entrevistados.
Já no Amazonas, 97% das empresas aceitam pix como forma de pagamento. O uso como meio preferencial, no entanto, ainda é baixo. No delivery, o uso do pix como principal meio de pagamento é de 7%, no salão ou no balcão, é de 2%.
A pesquisa, realizada pela internet, teve mais de 1.200 respostas de todos os estados do país, no período de 21 de fevereiro a 3 de março.
Com informações da assessoria de imprensa