Com o fim do auxílio emergencial, criado para amenizar o impacto nas famílias devido a pandemia do novo coronavírus, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniram nesta quinta-feira (4 ) para discutir uma possível retomada do auxílio.
Com o fim do auxílio, várias famílias foram afetadas diretamente cerca de 69 milhões de pessoas ficaram sem ajuda financeira.
O programa custou quase R$ 300 bilhões para os cofres públicos no ano passado.
Em coletiva após reunião com Pacheco, Guedes afirmou que número de beneficiados por um novo auxílio emergencial pode ser reduzido para a metade em relação ao que foi ano passado.
Segundo Pacheco, ele e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm o compromisso de entregar um novo auxílio emergencial para a sociedade.
“Temos ambos, eu e o presidente da Câmara, Arthur Lira, absoluto compromisso de entregar à sociedade, sobretudo à camada vulnerabilizada em decorrência da pandemia [da Covid-19], algum programa social para socorrê-los”, afirmou Pacheco, após reunião com Lira, na residência oficial da presidência do Senado.
Lira afirmou que a pauta desta quinta-feira é “ouvir o ministro Paulo Guedes a respeito do cronograma e dos procedimentos que acertamos das reformas. E ouvir o que o governo realmente pensa sobre como vamos proceder com relação a uma eventual restruturação do Bolsa Família e um programa nesse sentido”.
O presidente da Câmara ainda alerta que isso “só é possível fazer com votação do orçamento e apreciação da PEC emergencial”.
O benefício foi interrompido em dezembro, e o governo não decidiu se irá criar um novo auxílio para atender às famílias de baixa renda prejudicadas economicamente pela pandemia da Covid-19.
Imagem: Divulgação/Ministério da Economia