A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) concluiu o pagamento dos 508 proponentes contemplados nos editais do “Prêmio Manaus de Conexões Culturais – Lei Aldir Blanc“, lançados em 2020 pela Prefeitura de Manaus. Apenas um contemplado, o artista Jarbas Lobão, não havia recebido devido falhas de comunicação bancária e duplicidade de pagamentos que ocorreram durante o exercício do ano passado. O valor estará disponível na conta corrente do artista já nos próximos dias.
De acordo com o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, a assinatura do termo de compromisso ocorrida na tarde desta quarta-feira, 10/2, corrige a falha cometida durante a gestão anterior, que pagou um mesmo artista duas vezes, deixando de atender Marinho.
“Hoje estamos corrigindo um erro e uma injustiça, que agora será uma página virada. Assim que identificamos a situação de duplicidade, iniciamos as medidas legais para realizar o pagamento ao artista premiado. Entretanto, o valor não foi devolvido de imediato. Agora, corrigimos a falha e estamos resolvendo essa pendência. Esse foi um esforço conjunto da Manauscult e do Conselho Municipal de Cultura, a Concultura. A Lei Aldir Blanc provém de recursos federais e não podemos brincar com isso”, afirmou Alonso.
O presidente do Concultura, Tenório Telles, ressaltou que todos os projetos contemplados e suas prestações de contas estão sendo analisadas, individualmente, por uma equipe técnica do conselho.
“Foram identificadas algumas falhas que resultaram em transtornos junto à Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação, a Semef. Por exemplo, um outro contemplado precisa devolver o valor recebido em duplicidade, e um segundo precisa devolver o valor residual, mas tudo já está sendo resolvido e vamos fechar a prestação de contas em dia”, destacou Tenório.
“Eu sou a lenda”
A partir da assinatura do termo de compromisso e o recebimento do valor do prêmio, o artista Jarbas Lobão iniciará a execução do seu projeto, intitulado “Eu sou a lenda”, que representará lendas amazônicas por meio das artes visuais tridimensionais.
“Eu quero agradecer a disposição que a Manauscult e o Concultura tiveram em solucionar, de forma ágil, este problema ocorrido no ano passado. Agora é começar a produção. Minha ideia inicial era que a exposição ‘Eu sou a lenda’ fosse realizada em um lugar fechado, porém, por conta da pandemia, levaremos a um lugar aberto, onde possa ficar exposta por tempo indeterminado à população”, finalizou Lobão.
*Com informações da Semcom